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1º aniversário da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica

Marlene Sousa

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Em simultâneo, nas Caldas da Rainha como em outros municípios do país e em diversas vilas e cidades europeias, a 18 e 19 de maio, irá decorrer o programa “Bom Dia Cerâmica” onde vão realizar-se cerca de 300 eventos que pretendem promover e divulgar a cerâmica nas suas demais vertentes.
Um brinde ao primeiro ano da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica (APTCVC)

A iniciativa foi divulgada no dia 17 de abril, no Centro de Artes nas Caldas da rainha no âmbito do 1º aniversario da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica (APTCVC) que comemorou a data com a presença de representantes dos catorze municípios cerâmicos portugueses.

Os 14 catorze municípios que integram a Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica (APTCVC) reuniram nas Caldas, na passada quarta-feira não só para comemorar o 1ª aniversário, mas também para divulgarem os seus objetivos junto de outros municípios candidatos à APTCVC bem como de ceramistas convidados vindos de todo o país.

No Centro de Artes houve uma receção com especialidades alimentares regionais e vinhos das várias cidades e vilas abrangidas pela APTCVC para demonstrar o potencial de associar a cerâmica portuguesa à tradição gastronómica e vinícola do país.

Igualmente foi divulgado o programa do “Bom Dia Cerâmica” que este ano terá lugar a 18 e 19 de maio, evento que vai ter lugar em vários países europeus, por iniciativa das cidades cerâmicas italianas, para chamar a atenção e valorizar a importância da cerâmica europeia. Portugal também participa neste evento desde há dois anos. A iniciativa irá contemplar múltiplas atividades que incluem a abertura extraordinária de ateliers, oficinas e museus, trabalho de ceramistas e cozedura cerâmica ao vivo, ligação de cerâmica à gastronomia, entre outros. O intuito é comemorar a cerâmica como testemunho da criação humana, de valor e de emprego.

Na cerimónia comemorativa do primeiro ano de vida da Associação foram distinguidos ceramistas de todo o país com um diploma de participação e colaboração com as Cidades e Vilas de Cerâmica portuguesas. Elsa Rebelo, Liliana Sousa, Vítor Reis, Atelier Sá Nogueira, Carlos Enxuto, Pedro Brás, Júlia Lopes, foram os artistas das Caldas e desta região que receberam o certificado pelo mérito das suas atividades no âmbito do reconhecimento e valorização da cerâmica portuguesa.

Seguiu-se uma Assembleia Geral em que foram nomeados por aclamação os primeiros membros honorários da Associação, que são as principais instituições e organizações ligadas e que apoiam ou estudam e investigam a cerâmica em Portugal. APICER – Associação Portuguesa das Indústrias de Cerâmica e de Cristalaria (Coimbra); Cencal – Centro de Formação Profissional para a Indústria Cerâmica (Caldas da Rainha), Cepae – Centro de Património da Estremadura (Batalha), Ctcv – Centro Tecnológico da Cerâmica e Vidro (Coimbra), DEMaC – Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica da Universidade de Aveiro (Aveiro), ESAD.CR – Escola Superior de Artes e Design (Caldas da Rainha), PH – Património Histórico PH – Grupo de Estudos (Caldas da Rainha) e Spcv – Sociedade Portuguesa de Cerâmica e Vidro (Aveiro).

Foi ainda distinguido, a título individual, pelo papel inovador e empreendedor que desempenhou nos últimos 50 anos na cerâmica industrial e criativa portuguesa, Manuel da Bernarda (arquiteto), de Alcobaça, ligado a uma das famílias com maior importância no desenvolvimento e protagonismo na cerâmica local.

De acordo com Célia Fernandes que preside a direção da APTCVC, Manuel da Bernarda teve um papel muito significativo no design cerâmico português, que foi “um percursor e um valor perene para o setor e para a criação internacional”.

Aos trabalhos também assistiram vários municípios de outros pontos do país, da mesma forma ligados à tradição cerâmica e à atividade atual da criação cerâmica nacional, que não estiveram antes por alguma razão no arranque da Associação, e que proximamente se irão juntar aos 14 municípios que já são membros efetivos da APTCVC.

No decorrer dos trabalhos foi, segundo, Célia Fernandes “evidenciado o grande potencial da cerâmica no nosso país, que desta forma se irá juntar à centena e meia de cidades cerâmicas europeias, que se propuseram a reforçar e promover a imagem da cerâmica no mundo”. “A cerâmica como arte, forma de expressão e de criação, ligada aos tempos imemoriais da humanidade, hoje volta a estar na moda pelo combate aos produtos menos sustentáveis e poluidores do ambiente”, adiantou a responsável.

Aos ceramistas presentes foram-lhes proporcionadas visitas guiadas aos Museus da Cerâmica e Museu da Fábrica de Faianças Rafael Bordallo Pinheiro das Caldas da Rainha.

Recorde-se que a APTCVC teve como membros fundadores os municípios de Alcobaça, Aveiro, Barcelos, Batalha, Caldas da Rainha, Ílhavo, Mafra, Montemor-o-Novo, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Tondela, Viana do Alentejo, Viana do Castelo e Vila Nova de Poiares, todos com fortes tradições ou importância económica no campo da cerâmica artesanal, patrimonial ou industrial.

A Associação Portuguesa está a concretizar a adesão ao Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial de Cidades Cerâmicas, que já é constituído pela Itália, França, Espanha e Roménia, a que se irá juntar este ano a Alemanha e Portugal.

A AeuCC, constituída em janeiro de 2014, conta com a participação de mais de uma centena de cidades cerâmicas de toda a Europa, nomeadamente 36 cidades italianas, 22 francesas, 28 espanholas, 16 romenas, 10 alemãs e 14 portuguesas, num projeto de cooperação e de intercâmbio com o objetivo de valorizar a cerâmica, no quadro das novas políticas europeias para os territórios.

Programa “Bom Dia Cerâmica” Caldas da Rainha

Repartida por vários locais da cidade, serão realizados workshop de cerâmica criativa, visitas guiadas à coleção da Fábrica Secla nas reservas municipais, visitas a ateliers de ceramistas caldenses. (19/20 maio)

Dia Internacional do Azulejo.

“Azulejos”, de Jorge Colaço – apresentação do estudo sobre um painel de azulejos de Jorge Colaço pela investigadora Cláudia Emanuel, no dia internacional do Azulejo (6 maio).

Museu de José Malhoa

No dia 18 de maio pelas 16h00 terá lugar a conferência, “Paris não pode esperar. Ferreira da Silva bolseiro da Fundação Gulbenkian: 1967”, por João Bonifácio Serra.

O historiador, é autor do livro Artista à Procura da Sua História: Luís Ferreira da Silva (1928-2016) que foi lançado nas Caldas.

A conferência procura reconstituir, com base em documentos inéditos, a trajetória artística e intelectual do artista plástico Luís Ferreira da Silva, na cidade de Paris, em 1967.

A apresentação do livro foi uma oportunidade de celebrar Ferreira da Silva e afirmar a necessidade de continuar a estudar, valorizar e defender o seu legado que instaurou novos paradigmas na cerâmica das Caldas e na cerâmica contemporânea portuguesa.

Candidatura a Cidade Criativa da UNESCO

Apresentação da candidatura Município à Comissão Nacional da Unesco, com vista à nomeação de Caldas da Rainha a Cidade Criativa, no domínio do artesanato e artes tradicionais. (maio)

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