A cerimónia contou com a presença do presidente da Câmara, Tinta Ferreira, do presidente da Assembleia Municipal, Lalanda Ribeiro, e do presidente da união de freguesias, Arnaldo Custódio. A população também compareceu para festejar a obra num espaço com alguma história, onde dantes existia uma taberna que para além de momentos de convívio era palco da contratação de mão-de-obra para os campos agrícolas. A época era o final do séc. XIX/início do séc. XX.
No largo também se faziam jogos tradicionais, como o jogo da malha, o salta-cavalo, o berlinde, o pião ou o futebol com duas pedras a fazer de baliza, entre outros.
Ali era também onde “os rapazes esperavam que as raparigas fossem à fonte para as interpelar e meter uma conversa de ocasião para tentarem futuro namorico”, recordou Joaquim Foz, na altura da inauguração. O diretor do rancho folclórico local contou também que naquele espaço “ocorriam os encontros dos vários grupos de mascarados nos domingos e terças-feiras de Entrudo, por vezes, acabando em bailarico ao som de acordeão. Convívio e divertimento que se repetia pelo Natal e Ano Novo, com grandes fogueiras, e também pelos Santos Populares, pela Páscoa, domingos e noutros dias festivos”.
No anterior mandato, a Câmara adquiriu por nove mil euros o espaço, no centro do Reguengo da Parada, onde existiam duas casas antigas, e o atual executivo cedeu-o à junta de freguesia para a requalificação. Para além do arranjo da esquina, foi colocado um painel com as tradições locais e mobiliário urbano.
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