Adriano Afonso, de 36 anos, está há três meses naquele país africano, a trabalhar na empresa brasileira Asperbras, dedicada à construção e que tem uma filosofia de responsabilidade social. “Na altura estava com o cabelo grande e barba, e andavam-me a provocar para cortar. Numa festa da empresa decidi propor que, cortava sim, mas tinham que juntar um milhão de francos da Comunidade Financeira Africana, equivalente a 1524 euros, para doar a um orfanato, que a empresa apoia todos os anos. Passados 40 minutos, tinham reunido o dinheiro e cortei logo”, contou o administrador de sistemas informáticos.
O Congo é um país em desenvolvimento mas a pobreza ainda marca o país. O dinheiro foi convertido em prendas, comida e reparação do autocarro do orfanato Yamba NGAI, das Irmãs Apostólicas de Nossa Senhora de Lourdes, pertencente à arquidiocese de Brazzaville, e também serviu para pagar algumas necessidades básicas, como fraldas e produtos de higiene. Foram ainda entregues mochilas contendo roupas, brinquedos, livros escolares e chocolates.
“O meu objectivo era ajudar as crianças e consegui que elas tenham um natal melhor”, afirmou Adriano Afonso, satisfeito com o resultado da ação.
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