Realizou-se no dia 4 de junho, na Lourinhã, o 1.º Eco – Encontro de Coros Infantis do Oeste. O evento, que decorreu no auditório da AMAL (Associação Musical e Artística Lourinhanense), reuniu quatro coros infantis: Coro Infantil do Conservatório das Caldas da Rainha, Coro Infanto-juvenil da Academia de Música Stella Maris, Coro Infantil do Externato de Penafirme e Coro Infantil da Cidade de Torres Vedras.
O primeiro a atuar foi o Coro Infantil do Conservatório das Caldas da Rainha, que se destacou, logo à partida, por ser o grupo que integrava crianças mais novas, na sua maioria com 6 e 7 anos, e por ter o menor número de elementos.
Este grupo, que tem os seus antecedentes no ano de 2003, é, atualmente, formado por dez crianças, com idades compreendidas entre os 5 e os 10 anos, mas, neste espetáculo, estiveram presentes apenas sete dos seus membros. Estela Calisto, Margarida Oliveira, Sofia Tavares, Vicente Correia, Margarida Vicente, Lara Pinheiro e Francisca Martins, foram os coristas que interpretaram o repertório escolhido.
A primeira música apresentada foi “Onzembro” da autoria de Francisco Lemos e Gonçalo Pratas com letra de José Jorge Letria. Seguiram-se “Vê o girassol”, “Uma conta errada”, “Canção do dia do pai” e “Quero ser um rei”, todas da autoria de Margarida Fonseca Santos. A “Canção dos abraços”, de Jorge Constante Pereira com letra de Sérgio Godinho, foi a penúltima música apresentada. Para a derradeira melodia constante do reportório deste grupo infantil, juntaram-se-lhe no palco os elementos do Coro Infanto-juvenil da Academia de Música Stela Maris, de Peniche, e, todos juntos, ecoaram o refrão de “O inverno está a chegar”, de Margarida Fonseca Santos. Nesta peça musical cantaram a solo, pela ordem, duas meninas do Coro Infantil do Conservatório de Caldas da Rainha – Estela Calisto e Sofia Tavares – e dois elementos do Coro Infanto-juvenil da Academia de Música Stella Maris.
A regência destes dois grupos esteve a cargo de Maria João Veloso, que contou com o acompanhamento, ao piano, de Cláudio Duarte, no caso do Coro Infantil do Conservatório de Caldas da Rainha, e de Gerardo Rodrigues, no caso do Coro Infanto-juvenil da Academia de Música Stella Maris.
O Coro Stella Maris, que teve presentes dezasseis dos seus membros, continuou depois a sua atuação, com as músicas “Dó, ré, mi”, numa versão portuguesa de Richard Rodgers; “cánone do pirilampo”, de Margarida Fonseca Santos; “we all stand together”, de Paul McCartney; E “jingle coral” de Alexandre Zilahi.
O terceiro grupo a aparecer em palco, formado por dez crianças, integra o Coro Infantil do Externato de Penafirme, e conta com Carlos Alves na direção musical. Este coro apresentou várias peças musicais referentes às quatro estações do ano, às quais juntou uma coreografia engraçada. Apresentaram-se com roupas de outono e, à medida que os temas musicais iam avançando para o inverno, foram vestindo diversas peças de roupa, como cachecóis, luvas, gorros, casacos, entre outros. Quando “chegaram à primavera” começaram a tirar a roupa, tendo acabando, já no verão, com calções e tshirts, tudo perante o riso e os aplausos da plateia.
O último grupo a apresentar-se em palco, com mais de quarenta elementos, foi o Coro Infantil da Cidade de Torres Vedras. Cantou cinco músicas, todas da autoria de Margarida Fonseca Santos, e, na última, “Vê o girassol”, convidaram todas as crianças coralistas, a subirem ao palco para a entoarem juntos, ao mesmo tempo que exibiam grandes girassóis, criando um efeito cénico colorido e harmonioso.
À imensidão de crianças, que nesta altura já se encontravam no palco, ainda se juntaram, a convite do vereador da cultura, algumas pessoas do público, para cantarem a última música do espetáculo, “Eu tenho um amigo”, cuja partitura se encontrava impressa no programa do evento distribuído por todos os presentes.
E, como é natural na Lourinhã, não podia ter faltado a referência aos dinossauros, tendo cada um dos pequenos cantores sido presenteado com o livro “O Caso do Último Dinossauro“ da autoria de Mafalda Moutinho, publicado pela D. Quixote.
O encontro dos coros formados por elementos mais crescidos, que este ano já está na segunda edição (2.º Eco: Encontro de Coros do Oeste 2016), decorreu no dia seguinte, em vários pontos da vila, tendo culminado na igreja do castelo.
0 Comentários