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Os momentos marcantes de 2014 em “Pontos de Vista”

Francisco Gomes

EXCLUSIVO

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A última emissão deste ano do programa “Pontos de Vista”, parceria Mais Oeste Rádio/Jornal das Caldas (às quartas-feiras às 19h em 94.2 FM), abordou os momentos marcantes em 2014 nas Caldas da Rainha. Para Manuel Nunes, do PS, o destaque vai para as obras de requalificação urbana na cidade. “Seriam muito mais marcantes se tivessem sido bem feitas”, vincou.
Alexandre Cunha, do BE, Manuel Nunes, do PS, José Carlos Faria, da CDU, João Frade, do PSD, Edgar Ximenes, do MVC, e Rui Gonçalves, do CDS-PP

Os dez milhões de euros investidos “não tiveram o aproveitamento pleno do que se pretendia, que era uma cidade preparada para os próximos 50 anos”.

“Foi pena não se terem acautelado determinados pormenores de visão em relação ao que as Caldas poderia ser”, sustentou. Para o socialista “foi um desperdício”.

Edgar Ximenes, do MVC, destacou “a decisão que houve na Câmara e na Assembleia, no sentido do Município assumir a gestão do património termal”.

“Se alguma vez tive dúvidas, e já tive muitas, cada vez tenho mais certezas sobre o caminho, porque não vejo solução fora deste contexto”, afirmou.

“No plano político, essa tomada de posição foi o momento mais importante de 2014”, referiu.

O representante do MVC indicou ainda como fatos do ano a assinatura do contrato para as dragagens na Lagoa de Óbidos, as obras na Praça da Fruta, a classificação como melhor escola pública atribuída à Escola Secundária Raul Proença e a degradação do serviço na Linha do Oeste.

José Carlos Faria, da CDU, disse encontrar “poucos motivos de regozijo”.

O anúncio da intervenção na Lagoa de Óbidos não o deixa satisfeito, porque “as boas intenções já não chegam e estamos a viver com elas há décadas”. “O problema da poluição nem sequer é abordado”, sublinhou.

O anúncio de eletrificação de parte da Linha do Oeste também não convence o comunista. “Não se vislumbra quando isso será”, alertou.

O comentador da CDU criticou ainda as “obras mal executadas, arrastamento de calendário, caos no tráfego urbano e desprezo pelos valores patrimoniais”.

Rui Gonçalves, do CDS-PP, considerou importante em 2014 “a classificação da Raul Proença como a primeira escola pública no ranking”.

Os bons resultados do Clube de Ténis das Caldas, campeão nacional, a subida de divisão da equipa feminina de A-dos-Francos, as 24 medalhas de ouro alcançadas pela escola de artes marciais de Tang-Soo-Do e os 700 praticantes nos campeonatos europeus de badminton que se realizaram nas Caldas, são elogiados por Rui Gonçalves.

Incertezas são a Linha do Oeste, as dragagens na Lagoa, a passagem do património termal para a Câmara, e aspetos negativos são “o descalabro que se passa no hospital das Caldas, com problemas entre a administração e os profissionais, falta de médicos e enfermeiros e de camas na urgência e internamento, ausência de resposta do ministro da Saúde aos pedidos de audiência, e as obras de regeneração urbana”.

João Frade, do PSD, considerou marcante a negociação da entrega do património termal para a Câmara.

“O património tem estado ao abandono pelo poder central”, fez notar.

Realçou também a assinatura do protocolo que vai permitir fazer dragagens na Lagoa no próximo ano. “São a primeira fase, esperando-se uma segunda fase nos braços da Lagoa, que vai permitir salvar este património natural único”.

A classificação da Escola Raul Proença e alguns eventos e feitos desportivos mereceram referência do social-democrata.

“A contínua degradação dos serviços prestados pelo Centro Hospitalar do Oeste”, foi um fato negativo.

“As obras da regeneração poderiam ter sido mais céleres e corrido melhor, mas o tempo também não ajudou”, reconheceu.

Alexandre Cunha, do BE, disse ter “dificuldade em destacar aspetos positivos”, mas apontou os eventos desportivos de nível nacional e internacional nas Caldas e a qualidade das iniciativas culturais.

Elogiou também “o consenso político em algumas questões”, como por exemplo em relação ao Hospital Termal.

Tem dúvidas sobre “as promessas na Lagoa de Óbidos, Hospital Termal e Linha do Oeste”.

Nota negativa é dada ao Orçamento Participativo. “Há muitos projetos em atraso e outros adiados pela Câmara”, lamentou.

“As obras de regeneração foi o que afetou mais as pessoas”, considerou.

No final desta emissão realizou-se um jantar de natal com os vários comentadores, no restaurante “Rotunda”.

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