Conta com mais de 150 peças em movimento. Esteve durante os últimos oito anos em exposição no Castelo de Penela, onde no último ano o presépio foi visitado por 40 mil pessoas, mas decidiu voltar à sua terra natal.
O presépio está dividido em quatro núcleos que retratam Nazaré, Jerusalém, Belém e a agricultura da época, estando retratadas diversas profissões, algumas das quais caíram em desuso.
Todas as figuras animadas que constituem este presépio foram construídas de forma artesanal em madeira, plástico, esponja, barro, entre outros materiais. A cortiça, a madeira e o musgo compõem o presépio, que está em movimento graças a cerca de uma dezena de motores, mais de mil metros de cordão e 300 roldanas, o que implica uma grande manutenção diária.
“Foram gastas 1500 horas, desde 15 de outubro, na montagem do presépio, com quatro pessoas todos os dias e mais algumas ao fim de semana. É uma grande satisfação ter este trabalho feito e aberto para as pessoas verem”, comenta Jaime Roxo.
“O meu pai ajudava a fazer o presépio na igreja e desde pequeno que o fui acompanhando e comecei a ganhar gosto. Fiz bonecos de madeira e com mecanismo e água coloquei-os a mexer. Não parei e tenho mais de 150 em movimento. Não estão aqui todos porque não há espaço”, relata.
“O meu trabalho torna-se didático para os miúdos perceberem como se vivia antigamente e para os mais velhos recordarem como era o quotidiano deles”, aponta.
A entrada custa um euro e meio para maiores de seis anos.
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