O assalto, protagonizado por um casal, verificou-se cerca das 17h, na estação de serviço Lubricosta, Lda, na EN114. “Deixaram o carro na borda da estrada e dirigiram-se ao café, mas como havia clientes a atender só passados uns cinco minutos é que lhes perguntei o que queriam. Nessa altura já os clientes tinham saído e só um tinha ficado. Encostaram-se ao balcão e o homem colocou em cima uma pistola, apontada na minha direção”, relatou a proprietária, de 69 anos.
“Eu ainda pensei que era uma brincadeira e disse-lhe para tirar aquilo de cima, porque me assustava. A resposta foi: “Dê-me para cá o dinheiro. Abra a gaveta e tire só o papel”.
Perante a ameaça, a proprietária cumpriu as ordens e entregou as notas que tinha na caixa registadora.
O único cliente que se encontrava no estabelecimento, alertado pelos gritos da proprietária, conseguiu ainda anotar a matrícula do carro utilizado pelos larápios – um Fiat Punto cor preta, que se presume ser falsa, uma vez que corresponde a uma viatura diferente, cujo proprietário reside em Alcácer do Sal.
O casal não tapou as caras para efetuar o assalto. “Traziam apenas carapuços na cabeça, mas via-se bem as faces”, indicou a proprietária, descrevendo terem idades na casa dos trinta anos. A mulher não falou e o homem não apresentava nenhum sotaque, presumindo-se que seja português.
“Estava a olhar para eles mas não estava a perceber que era assalto. Depois caí em mim e naquilo que podia ter acontecido se tivesse reagido. Ainda estou nervosa e perturbada. Só sabe o que é esta aflição quem vê uma arma apontada”, desabafou Lucília Costa.
O valor do roubo ascende a 250 euros, tendo a GNR tomado conta da ocorrência. Este é o primeiro assalto à mão armada, desde que o posto de abastecimento foi construído, na década de 80, embora já tenha havido pequenos furtos pelo método de arrombamento.
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