O autor da exposição começou a fazer cerâmica em 1982 mas foi com fotografias a cores que iniciou, na Guiné. “Nos intervalos das operações pintava fotografias a cores quando era militar para-quedista”, disse o artista.
Doente de Parkinson, João Serigado tem exposta uma tela feita conjuntamente com outros doentes com a mesma doença.
João Serigado utiliza essencialmente o barro vermelho e branco para a execução das suas peças destacando um projeto de uma bicicleta feita em barro vermelho e peças metálicas. Segundo, Mário Lino, diretor do Museu de Ciclismo, o artista pretende oferecer a bicicleta em barro ao museu para “nós termos uma peça dele ligado ao ciclismo”. Outra exposição que partilha do mesmo local é a exposição de Cristina Lourenço intitulada “Gigantes, anjos e criaturas” que conta com pintura, escultura e joalharia. “Este título pode ser também uma metáfora à nossa sociedade, quem são os gigantes, quem são os anjos e quem são as criaturas”, explica Cristina Lourenço. A artista plástica convida as pessoas a refletirem sobre a sua obra. “Há sempre pontos em que a obra comunica e as pessoas têm de tentar comunicar com ela e encontrar formas de descobrir o que ela representa o que ela diz de uma forma mais direta”, disse, a autora.
Esta exposição inclui uma ilustração dedicada ao Museu. A joalharia exposta é feita em prata e pode ser utilizada como escultura mas também pode ser usada como acessórios para joalharia.
As exposições estão patentes até dia 28 deste de julho
Texto – Maria Marques
Fotos – Stephanie Antunes
0 Comentários