“Pedimos aos proprietários que se deslocassem aos cemitérios para verificar se foram lesados e/ou caso tenham peças de valor, aconselhamos-lhes a retirar os mesmos”, anuncia a Junta de Freguesia da Roliça, que lamenta que “também à nossa freguesia tenha chegado o vandalismo num local sagrado”.
Em junho deste ano o JORNAL DAS CALDAS relatava que a freguesia da Roliça estava ser palco de uma série de assaltos em locais públicos, o que estava a deixar preocupada a população e a junta de freguesia. Desde os lavadouros ao cemitério, os larápios levaram materiais em ferro fundido e cobre.
Na ocasião, no cemitério do Paúl foi roubado o interior de oito jarras, em cobre. A parte exterior foi deixada nos túmulos.
“Estou preocupada com este rol de assaltos em locais de utilidade pública, que prejudica a população”, declarou Norberta Santos, presidente da junta de freguesia.
O cemitério do Paúl voltou a ser assaltado em agosto, tendo três campas sido alvo dos larápios. Em setembro foram registados mais assaltos em cerca de trinta campas.
No início de outubro, o cemitério da Roliça não foi poupado, tendo 23 campas sido saqueadas. Os ladrões levam jarras e outros objetos de cobre e latão, que estão colados ou aparafusados.
A queixa foi apresentada à GNR, que investiga os furtos, passando com maior frequência nos cemitérios.
Francisco Gomes
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