O número de crianças institucionalizadas vítimas de violência e abandono por parte dos progenitores é enorme e um péssimo indicador do estado civilizacional em que nos encontramos.
Grande parte das situações dramáticas está diretamente relacionada com o desemprego e consequentes dificuldades económicas geradoras de conflitos e famílias desestruturadas, mas isso não pode justificar tanto desamor para com as crianças.
O cenário torna-se, ainda, mais triste face ao aumento do abuso sexual e exploração de crianças, revelador de grande violência sobre as mesmas e, muitas vezes, praticado por membros da família – pais, avós, tios.
O despudor é tanto que os predadores sexuais já se dão ao requinte de filmar e divulgar, na net, as mais abjetas imagens obtidas com bebés e crianças.
Infelizmente o fenómeno não ocorre só em Portugal e repete-se nos países do norte da europa, apontados como vanguarda da civilização.
É inadmissivel que estes tristes exemplos continuem a multiplicar-se e é urgente uma mudança radical na mente humana.
As crianças têm o direito à felicidade e compete aos adultos proporcionar-lhes um ambiente afectuoso e sábio para que cresçam e se desenvolvam em harmonia.
0 Comentários