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Empresa no Bouro utiliza Linha do Oeste como transporte preferencial

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O concelho das Caldas possui uma fábrica inovadora no sector da construção, mas também no sector do transporte. A ESLAM, Estruturas Laminares Engenharia, S. A. situada nas instalações de uma antiga fábrica de resinas no Bouro, entre Tornada, Salir do Porto e a Serra do Bouro, pretende inovar, não só pelo seu produto, mas também […]
Empresa no Bouro utiliza Linha do Oeste como transporte preferencial

O concelho das Caldas possui uma fábrica inovadora no sector da construção, mas também no sector do transporte. A ESLAM, Estruturas Laminares Engenharia, S. A. situada nas instalações de uma antiga fábrica de resinas no Bouro, entre Tornada, Salir do Porto e a Serra do Bouro, pretende inovar, não só pelo seu produto, mas também pelo dinamismo que pretende dar à Linha do Oeste e ao mercado de trabalho local. “Escolhemos esta empresa pela proximidade à linha férrea. Os nossos produtos destinam-se essencialmente à exportação e à necessidade de reduzir custos no transporte. A Linha do Oeste faz estrema com o nosso terreno e é uma aposta no nosso futuro. Já falámos com a Refer para fazer um ramal para entrarem produtos e saírem mercadorias para os portos de Leixões e Lisboa”, disse David Santos. “Temos projectos e encomendas para o estrangeiro e tudo depende do avanço da criação do ramal. Temos programado um projecto de investigação para a linha férrea que envolve a Refer, LNEC, Universidade de Coimbra e as Estradas de Portugal para fazermos pavimentos rodoviários e ferroviários. Fazer este projecto será daqui a um ano e meio. Mas a linha férrea poderá ser feita antes, se as conversações chegarem a bom porto”, acrescentou. Para que tudo isto funcione é necessária mão-de-obra, a maioria a recrutar no Centro de Emprego das Caldas da Rainha. “Em plena laboração queremos ser 50. Actualmente somos 18, dos quais 15 foram contratados no Centro de Emprego local. Estamos bastante satisfeitos com a qualidade dos recursos humanos. Ao abrirmos a empresa aqui também ajudamos a minorar os problemas de desemprego da região”, referiu. A empresa, com uma diversidade de serviço, precisa de igual classificação na formação, que passa do simples pedreiro, ao electricista e ao engenheiro. “A mão-de-obra é diversificada, porque aqui conseguimos ter todos os técnicos que são necessários ter na construção civil”, comentou o director geral da empresa. “Em função dos projectos de arquitectura, apresentamos a melhor solução de engenharia, para fazer painéis que mais tarde serão usados em habitação, em muros de suporte, em pontes, em pavimentos. Damos a melhor solução de engenharia ao produto que pretendem. Aqui conseguimos optimizar a construção civil”, explicou também David Santos. O sistema de construção basicamente são moldes, concebidos à medida do cliente, que são cheios de matéria em cimento e depois são revestidos em madeira, em mosaico e nos diversos materiais. Em síntese, qualquer construtor ou pessoa que queira, por exemplo, construir uma habitação, poderá fazê-lo, ganhando cerca de 20 por cento do custo final, ganhar cerca de mais 10 por cento da área útil e pode ainda construir neste material edifícios até aos três pisos de altura, de acordo com uma licença do LNEC, embora em outros países já se façam até aos seis pisos. O director geral confessou que escolheu as Caldas da Rainha pela região, que classificou de atractiva para empresas inovadoras. Este projecto, orçado em 1,5 milhões de euros, conta com uma comparticipação do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de 1,058 milhões de euros. A fábrica possui uma área de implantação de 40 mil metros quadrados. A ESLAM possui já contactos para exportar os seus produtos para Espanha, França, Marrocos, Roménia, Senegal, Angola, Cabo Verde, Brasil e Chile. Carlos Barroso

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