“Não temos registos da queda de tanta chuva num curto espaço de tempo há vários anos”, comentava o delegado da Protecção Civil das Caldas da Rainha. José António mostrou-se impressionado com o valor de 21 litros de água por metros quadrado que caíram entre as 13.15 e as 13.45 do passado dia 7. Lojas, garagens e caves de prédios inundadas, rotundas e ruas cheias de água a impedir a circulação, foi a consequência da forte pluviosidade. “Se tem caído mais meia hora teria sido um pandemónio”, manifestou o responsável da Protecção Civil. A queda da empena de uma casa na Rua das Flores, a derrocada de um muro na escola D. João II, o transbordo da vala da Palhagueira, um quiosque encerrado devido a inundação na Rua Heróis da Grande Guerra, prejuízos numa loja de roupa na Rua das Montras e infiltrações numa agência bancária na Praça da República, foram algumas situações registadas. Os bombeiros intervieram em inundações e infiltrações de água em casas, tendo estado no Bairro dos Arneiros, Rua Pedro Álvares Cabral, Rua Vitorino Fróis, Rua Heróis da Grande Guerra, Rua Manuel Matos, Rua D. Manuel Figueira Freire da Câmara, Rua Capitão Dário, Rua Major Moreia, Rua Eng. Marcelo Morgado, Rua Dr. Miguel Bombarda, Rua das Montras, Praça de Touros, Colégio Rainha D. Leonor, Rua de Camões, Rua Henrique Sales, Rua da Estação, Rua Diário de Notícias, Rua Perth Amboy, Rua Prof. Antº Maria Rodrigues e Rua do Ribeiro – Quinta da Longa, em Tornada. Nas operações de remoção da água e limpeza estiveram envolvidos 24 bombeiros e oito viaturas, para além de quinze funcionários municipais e cinco veículos da Protecção Civil. Francisco Gomes