Disponível para dialogar contrapartidas com Alcobaça A ministra da Saúde, Ana Jorge, presidiu à abertura do Fórum “Boas práticas nos Agrupamentos de Centros de Saúde”, que decorreu no passado dia 14, no CCC das Caldas da Rainha, tendo manifestado disponibilidade para reunir com os autarcas do Oeste e estudar eventuais contrapartidas para o hospital de Alcobaça, caso o novo Hospital Oeste-Norte seja construído nas Caldas da Rainha. A Comunidade Intermunicipal do Oeste tinha decidido dois dias antes pedir um encontro com a ministra antes do anúncio da decisão final sobre a localização do futuro Hospital e também tenciona definir compensações para Alcobaça, se este concelho não ganhar o novo estabelecimento de saúde. Em Peniche, a Câmara local bate-se por obras de requalificação e pela manutenção do Serviço de Urgência Básico. Ana Jorge disse que estará “disponível” para conversar com os autarcas, mas salvaguardou que os actuais hospitais das Caldas da Rainha, Peniche e Alcobaça – que integram o Centro Hospitalar Oeste-Norte (CHON) “não deixam de existir com a construção da nova unidade”, assegurando que irá “estudar” as condições em que os mesmos se manterão. Quanto ao pedido de demissão em bloco do Conselho de Administração do CHON, devido a divergências de opções de gestão entre os elementos que o compõem, a ministra afirmou que será analisado “a curto prazo”. Novo espaço Desde a semana passada que o hospital nas Caldas da Rainha tem um novo espaço de atendimento dos doentes, após um investimento de 300 mil euros. Beneficiam também desta medida serviços de apoio, como o Serviço Social e Saúde Ocupacional. Por outro lado, são libertados espaços, nomeadamente para a oncologia, patologia clínica e hemoterapia. A reorganização dos serviços ocorrida há um ano na região Oeste, com a criação do CHON, fez com que os utentes dos hospitais de Alcobaça e Peniche estejam agora a sobrelotar a unidade de saúde das Caldas da Rainha, que passou a acolher os casos mais urgentes e as cirurgias. Manuel Nobre, presidente demissionário do conselho de administração do CHON, reconheceu que o hospital das Caldas da Rainha está “sobrecarregado nas urgências e com listas de espera nas cirurgias, de uma forma controlada na cirurgia geral mas já em excesso em algumas especialidades, como ortopedia e otorrino, e nas consultas externas”. Segundo revelou, dois médicos que se encontravam em Peniche foram deslocados para a unidade das Caldas da Rainha, mas a medida era “insuficiente”. A falta de espaço revelava-se na existência de “serviços a funcionar em contentores, como o serviço social, a farmácia, a morgue e outros serviços de apoio”. Alguns médicos têm de atender os doentes nos corredores e as salas de espera estão cheias. “O ideal era termos um hospital novo”, defendeu o responsável. Francisco Gomes
Ministra da Saúde no CCC

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