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Alunos da Universidade Sénior sensibilizados para a diabetes

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O número de doentes com a diabetes tipo 2 a nível mundial e em Portugal está a aumentar e a atingir uma população cada vez mais jovem, referiu a enfermeira Ana Cristina Paiva, da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), numa palestra de sensibilização e prevenção da diabetes que decorreu no passado dia 22, […]
Alunos da Universidade Sénior sensibilizados para a diabetes

O número de doentes com a diabetes tipo 2 a nível mundial e em Portugal está a aumentar e a atingir uma população cada vez mais jovem, referiu a enfermeira Ana Cristina Paiva, da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), numa palestra de sensibilização e prevenção da diabetes que decorreu no passado dia 22, na Universidade Sénior Rainha D. Leonor, nas Caldas da Rainha. As causas da doença, considerada uma das pandemias do século XXI, devem-se às mudanças sociais e culturais da população, a que correspondem “estilos de vida pouco saudáveis, como maus hábitos alimentares, com a cultura da fast food, e ao sedentarismo”. Como forma de sensibilizar e prevenir esta doença, a Universidade Sénior das Caldas solicitou à APDP a dinamização de uma palestra. A enfermeira Ana Cristina Paiva e a dietista Ana Raimundo aceitaram o convite e levaram a cabo uma acção de informação sobre a diabetes dirigida aos alunos da universidade. Cinco seniores levantaram a mão quando as profissionais de saúde perguntaram quem tinha diabetes. Segundo a oradora, além da sensibilização em relação à prevenção os que têm diabetes, “precisam de perceber o que é a sua doença e como controlá-la”. De acordo com a especialista, existem cerca de 230 milhões de diabéticos em todo o mundo e a tendência é para o número duplicar dentro de 20 anos. Em Portugal, estima-se que a doença afecte meio milhão de pessoas, embora só cerca de metade esteja diagnosticada. “Daí que seja importante apostar na prevenção, sobretudo em grupos de risco (obesos, hipertensos ou antecedentes familiares), para evitar, entre outras, as doenças cardiovasculares, principal causa de morte dos diabéticos”, referiu. A importância de uma alimentação saudável foi outro tema desenvolvido pela dietista, que alertou e deu conselhos para os benefícios que um estilo de vida saudável tem na prevenção da diabete tipo 2. “Ao contrário do que as pessoas pensam não há assim cuidados tão específicos para os diabéticos, basta ter uma boa alimentação”, disse, aconselhando os seniores a fazer três refeições principais (pequeno almoço, almoço e jantar) e entre elas fazer três pequenas refeições para evitar comer muito de cada vez. Segundo esta responsável, o primeiro passo no tratamento da diabetes tipo 2 é o mais importante e depende exclusivamente da pessoa com diabetes. “Implica uma alteração naquilo que come e quando come e na actividade física que efectua diariamente. O exercício regular – até o andar a pé – permite que o seu organismo aproveite melhor o açúcar que tem em circulação”, apontou. “Muitas vezes este primeiro passo é o suficiente para manter a diabetes controlada. Quando a diabetes não está controlada, apesar da pessoa com diabetes cumprir estas regras, é necessário fazer o tratamento com comprimidos e, em certos casos, utilizar insulina”, adiantou. Beber pelo menos 1,5 litros de água por dia, moderar o consumo de pão branco, arroz e batatas, preferir as massas e as leguminosas (feijões, grão, ervilhas, favas, lentilhas ou soja), cozidas ou estufadas com um pouco de azeite, reduzir a quantidade de carne que mistura com as leguminosas e não juntar enchidos e nas refeições intermédias coma pão integral ou de mistura, acompanhado com queijo fresco pouco gordo, pouca manteiga ou ainda fruta, foram alguns dos conselhos dados pela dietista. A enfermeira disse que o diagnóstico é feito através dos sintomas que a pessoa manifesta e é confirmado com análises de sangue. “Os sintomas relacionados com o excesso de açúcar no sangue aparecem na diabetes tipo 2 de forma gradual e quase sempre lentamente. Por isso, o início é muitas vezes difícil de precisar”, indicou. “Os sintomas mais frequentes são a fadiga, poliuria (urinar muito e com mais frequência) e sede excessiva. Muitas vezes o doente não apresenta estes sintomas (ou dá-lhes pouca importância) e o diagnóstico é feito por análises de rotina”, apontou, acrescentando que “nas análises encontramos uma quantidade de açúcar no sangue aumentada (hiperglicemia) e aparece açúcar na urina (glicosúria)”. De uma associação com fins essencialmente caritativos e filantrópicos, a APDP transformou-se numa instituição de saúde moderna, de referência, sendo simultaneamente vocacionada para a defesa dos direitos das pessoas com diabetes. Marlene Sousa

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