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Nossa Senhora do Pópulo não perder infraestruturas para Santo Onofre A Assembleia de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo aprovou por unanimidade o Plano de Actividades apresentado pelo executivo liderado por Vasco Oliveira, numa reunião dirigida por António Marques, presidente da mesa do órgão fiscalizador da Freguesia. Antes da votação do documento e no período […]
Assembleia de Freguesia

Nossa Senhora do Pópulo não perder infraestruturas para Santo Onofre A Assembleia de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo aprovou por unanimidade o Plano de Actividades apresentado pelo executivo liderado por Vasco Oliveira, numa reunião dirigida por António Marques, presidente da mesa do órgão fiscalizador da Freguesia. Antes da votação do documento e no período antes da ordem do dia, usou da palavra o deputado da CDU, Luís Rodrigues, que pediu ao presidente da Junta para que o CCC “tenha mais exposições de arte”, além de achar que “há pouca informação sobre os eventos que ali se desenvolvem apesar da boa afluência”. O deputado comunista pediu ainda para que a Junta quando mudar de instalações tenha um espaço ligado à cultura, uma vez que “o CCC não está muito vocacionado para os artistas locais”.. O deputado do PSD, Pedro Afonso, congratulou-se com a iluminação de Natal e elogiou a animação proporcionada pela Associação Comercial. O social-democrata criticou, por outro lado, a posição dos deputados do PS na Assembleia Municipal por “duvidarem da forma como decorreram as obras nos antigos Paços do Concelho”, dirigindo uma crítica cerrada a Jorge Sobral, até porque este “já pertenceu” a executivos anteriores da Junta de Freguesia. O deputado do PS, Carlos Figueiredo, preferiu reportar-se à falta de iluminação nas ruas Leonel Sotto Mayor, Diário de Notícias, Coronel Soeiro de Brito, sustentando que “a luz existente é graças aos comerciantes que deixam as montras acesas”. Carlos Figueiredo pediu ainda que Vasco Oliveira indagasse junto da autarquia, porque “muitos dos sinais retirados não foram repostos”. Na resposta aos deputados, o presidente da Junta começou por dar razão a Carlos Figueiredo por causa da iluminação e pela falta de sinalização. O autarca defendeu mesmo que a cidade das Caldas deveria ter uma sinalética “moderna e mais ambiciosa”. Sobre a iluminação, disse que a EDP “é a culpada”, considerando ainda que “a iluminação na cidade é arcaica”. O presidente da Junta sobre as outras questões começou por dizer que há certos assuntos que colidem com a gestão camarária e que quando toca neles, o presidente da Câmara lhe diz que “para não se meter”. Vasco Oliveira voltou a dizer que ficou “zangado” com a forma como foi tratado na inauguração do CCC, afirmando que “deram-me um pontapé e mandaram-me para a varanda”, ao mesmo tempo que assumiu que a nova sede da Junta terá um espaço destinado a exposições. O autarca reconheceu agora que o Vivaci “traz mais gente às Caldas e ajuda os comerciantes”. “As Caldas não foi prejudicada, até está a ser beneficiada”, declarou. O presidente da Junta defendeu também que o novo Hospital “deve ficar na freguesia de Nossa Senhora do Pópulo”, argumentando que a freguesia “tem perdido” muitos pólos de atracção para a freguesia de Santo Onofre, dando exemplos dos investimentos no desporto. Quanto às obras nos antigos Paços do Concelho e a forma como o PS na Assembleia Municipal tratou o assunto, Vasco Oliveira disse que ainda não teve oportunidade de confrontar os socialistas por razões de saúde, mas garantiu que não se irá calar. O autarca revelou ainda a sua intenção de inaugurar o espaço em Fevereiro, desvendando que “a Câmara cedeu o edifício a título gratuito por 25 anos e em troca a Junta cede por uma renda mensal de 250 euros as actuais instalações”. Vasco Oliveira revelou entretanto que o autocarro da Junta “está a ser arranjado há três meses na Toyota” depois de se ter envolvido num acidente. “É incrível como a Toyota demora três meses a arranjar um autocarro. A culpa foi de um taxista que adormeceu e bateu na traseira do autocarro, mas agora temo-lo parado há três meses. Só neste país. Temos pago cerca de dois mil euros por mês em alugueres de carrinhas para cumprirmos com as nossas obrigações e esperamos que o seguro pague isso tudo”, revelou. O presidente da Junta disse que gostaria de ter mais delegações de competências para fazer mais obras e ter mais funcionários, uma vez que está muito dependente da Câmara e da sua disponibilidade para realizar obras. “Temos um orçamento curto e fazemos muitas coisas. A oficina domiciliária é um exemplo para o país e tem sido um êxito. Poderia fazer mais coisas se tivéssemos mais delegações. Temos ideias, falta-nos é o capital”, disse. Nas Opções do Plano para 2009, o executivo compromete-se em acabar com o problema da falta de saneamento na cidade. “Custou-me ouvir duas pessoas a dizerem que não têm o esgoto ligado. Temos ainda pessoas com vivendas que têm esgoto a céu aberto e isso não pode acontecer na cidade”, manifestou. A construção de um novo ou alargamento do actual cemitério é outro dos objectivos para o próximo ano da equipa de Vasco Oliveira, que ainda pretende ter um crematório neste projecto de forma a ser um equipamento regional. Vasco Oliveira assumiu que tem ciúmes da freguesia de Santo Onofre, porque os equipamentos desportivos estão todos a passar para lá. “Tínhamos o ténis e agora está lá. Tínhamos o Badminton e agora vai para lá”, exemplificou, mostrando-se conformado por não ter um estádio municipal. “Sei que não consigo ter um estádio municipal. Estou conformado, mas acho que devem requalificar o Campo da Mata”, defendeu. O presidente da Junta de Nossa Senhora do Pópulo quer ainda apresentar uma proposta de um novo regulamento para as Tasquinhas na Festa de Verão, defendendo que a melhor tasquinha “vença pela sua comida e pelo seu serviço e não pela decoração”. “Numa altura em que se fala do turismo e numa altura em que se fala em ter cuidado com a saúde e alimentação, o júri deve avaliar estes aspectos e não só a decoração das tasquinhas”, disse. Vasco Oliveira considerou ainda que “é necessário mais policiamento na nossa freguesia”. Concordando com a argumentação do presidente da Junta, a deputada do PS, Anabela Serrenho, apresentou ainda uma ideia para melhorar o Plano do próximo ano. “Deveriam comprar um comboio idêntico ao que está a fazer a animação de Natal para funcionar todo o ano e assim fazer percursos turísticos do centro da cidade aos museus e até a Óbidos e à Foz do Arelho”, referiu. Vasco Oliveira gostou da ideia, mas só depois de pagar o autocarro, no final do ano de 2009 é que poderá pensar nesta proposta, destacando que será necessário falar com uma série de entidades para não ferir susceptibilidades. Também Pedro Afonso apresentou uma proposta das camionetas de turismo em vez de pararem na Rua Diário de Noticias ou no Largo da Rainha devam parar ao fim de semana na gare da Rodoviária. “Acho que é o melhor local, porque assim as pessoas ficam logo no centro da cidade e os comerciantes podem beneficiar com esta opção. Considero que a Rodoviária não tem tanto movimento ao fim-de-semana e por isso era uma boa solução para as camionetas de turismo”, apresentou. O deputado quer ainda que a Junta de Freguesia “aposte na Habitação jovem”, numa altura em que o centro da cidade está a ficar cada vez mais despovoado. Por outro lado chamou a atenção para uma reparação urgente no Pavilhão da Mata, lembrando que o telhado ainda é revestido em fibrocimento. O deputado Custódio Sousa, do PSD, concordou com a requalificação do Campo da Mata, mas defendeu que se “deve reivindicar mais competências para a Junta junto da Câmara”, justificando que “muitas vezes as obras feitas pela Junta são realizadas mais rapidamente do que quando é a autarquia a fazê-las”. Foi ainda falada a possibilidade do futuro parque de estacionamento a situar na Avenida da Independência Nacional ser deslocado para a Praça 25 de Abril, onde Vasco Oliveira pretende ainda uma fonte luminosa. O presidente da Junta quer ainda a construção de mais passeios, a resolução e alargamento do sistema da rede de esgotos domésticos e pluviais, e ainda o alargamento da Rua da Estação com a colocação de dois sentidos de trânsito. Carlos Barroso

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