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Sessão de esclarecimento nas Caldas

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Fisioterapia para combater incontinência urinária A fisioterapia é uma das formas de combater a incontinência urinária e o grupo Physioclem realizou nas Caldas da Rainha, na clínica Ortholab, uma sessão de esclarecimento, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Incontinência Urinária, a 14 de Março. Ana Almeida, fisioterapeuta especializada em saúde da mulher, falou […]
Sessão de esclarecimento nas Caldas

Fisioterapia para combater incontinência urinária A fisioterapia é uma das formas de combater a incontinência urinária e o grupo Physioclem realizou nas Caldas da Rainha, na clínica Ortholab, uma sessão de esclarecimento, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Incontinência Urinária, a 14 de Março. Ana Almeida, fisioterapeuta especializada em saúde da mulher, falou para duas dezenas de pessoas sobre este problema, que afecta sobretudo o sexo feminino. Fala-se em incontinência urinária quando há uma perda involuntária de urina que é suficientemente frequente ou suficientemente intensa para se tornar um problema social ou de higiene. “A faixa etária mais afectada é a partir dos 50 anos, na peri e menopausa, mas pode acontecer a qualquer idade e tem várias causas, hormonais, pavimento pélvico danificado na gravidez, assim como o desporto de grande impacto – mulheres mais novas já tiveram perdas a fazer desportos como trampolins, basquete e outros, que podem levar a períodos de incontinência. É mais comum na mulher pela sua própria anatomia, que é ligeiramente diferente à do homem em relação à disposição dos órgãos”, descreveu Ana Almeida. Nas mulheres a principal causa de incontinência urinária é a falta de suporte muscular a nível do colo vesical (o local onde a bexiga se une à uretra). A incontinência urinária pode surgir durante a gravidez, com a tosse ou os espirros ou aquando de certos movimentos corporais que interferem com o controlo vesical. Pode também estar relacionada com uma infecção urinária, com as consequências de uma lesão pélvica ou de radioterapia, ou com certas patologias médicas e neurológicas. Estima-se que apenas 50% das mulheres afectadas procura ajuda, sendo que muitas tentam viver com o problema, recorrendo a fraldas ou outros produtos absorventes, ou mudando o seu estilo de vida. Provavelmente, esta atitude prende-se com o facto de se sentirem embaraçadas ou envergonhadas com o facto de admitirem esta condição perante alguém. Mas apesar dos produtos absorventes oferecerem segurança, podem provocar irritação da pele, não devendo ser o primeiro (ou o único) tratamento a ser considerado. O método de fisioterapia como alternativa ao tratamento ainda não é muito divulgado fora de Lisboa e grandes centros urbanos, daí a realização desta sessão de esclarecimento nas Caldas da Rainha. De acordo com Ana Almeida, o método tem a ver com a “reeducação dos músculos do pavimento pélvico, principalmente para fortalecer ou reactivar esses músculos, que são importantíssimos para conseguir manter os esfíncteres fechados para encerrar a uretra e não permitir que a urina saia”. “Os músculos são conhecidos pelo soalho pélvico, são o chão da pélvis, que suportam todos os órgãos e participam também no encerramento da uretra”, esclareceu, considerando necessário a “reeducação da bexiga, que pode estar hiperactiva”. Embora estes exercícios possam vir a não curar a incontinência, na grande maioria das vezes há grandes melhorias. “Uma mulher ou homem que sofre de incontinência urinária em grande volume e que isso significa usar duas fraldas por dia, pode reduzir para um penso, o que é uma diferença muito significativa”, indicou a fisioterapeuta. Cada caso tem de ser tratado especificamente, mas nas primeiras semanas de fisioterapia os pacientes começam a ver o fortalecimento dos músculos. “Estipulamos o tratamento na clínica uma vez por semana, mas é imprescindível continuar os exercícios musculares em casa”, sublinhou Ana Almeida, adiantando que as palestras sobre a problemática têm captado a atenção das entidades patronais e há já fábricas, onde trabalham muitas mulheres, que estabeleceram protocolos com a clínica para a realização destas sessões de esclarecimento, cientes de que é uma matéria que afecta a condição laboral. Francisco Gomes

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