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João Almeida chega a meio do Giro d’Italia no 4º lugar

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Cumpridas no fecho desta edição do JORNAL DAS CALDAS 10 das 21 etapas do Giro d’Italia 2023, o ciclista caldense João Almeida (UAE Team Emirates) ocupa a quarta posição.
O ciclista caldense com a camisola branca, representativa da liderança da classificação da juventude

Cumpridas no fecho desta edição do JORNAL DAS CALDAS 10 das 21 etapas do Giro d’Italia 2023, o ciclista caldense João Almeida (UAE Team Emirates) ocupa a quarta posição.

Passou uma semana e depois de ter estado no segundo lugar, João Almeida manteve-se entre os primeiros, mas desceu posições. Pensava ter terminado a primeira semana de competição no quinto lugar da geral do Giro d’Italia, mas acabou por subir um lugar após o teste positivo de Covid-19 no final da nona etapa do que seria o novo camisola rosa, Remco Evenepoel. Uma situação pela qual o próprio ciclista das Caldas da Rainha passou em 2022, quando foi forçado a abandonar a prova.

“Era um dos principais candidatos à vitória no Giro, mas a minha abordagem não vai mudar, com ou sem o Remco”, garantiu João Almeida, que estava a 1’07’’ do líder, depois da etapa do passado domingo, um contrarrelógio individual de 35 quilómetros, ganho pelo belga da Soudal-Quick Step. O ciclista caldense foi nono no contrarrelógio, a 35’’ do vencedor.

Na segunda-feira houve descanso e na terça-feira a prova voltou para a estrada com João Almeida a envergar a camisola branca, representativa da liderança da classificação da juventude, depois do abandono de Remco Evenepoel, que também era líder desta pontuação.

A etapa 10, entre Scandiano e Viareggio (196 quilómetros), que decorreu na terça-feira e que foi ganha pelo dinamarquês Magnus Cort (EF Education-Easy Post), com 51’’ de vantagem sobre João Almeida, não alterou os cinco primeiros. No topo estava o inglês Geraint Thomas (Ineos Grenadiers), com 2’’ de vantagem sobre o segundo da geral, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma). O terceiro era o inglês Tao Geoghegan Hart (Ineos Grenadiers), a 5’’. Em quarto vinha João Almeida, a 22’’ e depois o norueguês Andreas Leknessund (Team DSM), a 13’’ do corredor de A-dos-Francos, o tempo que perdeu nesta etapa para o caldense, pois estavam empatados.

A Ineos Grenadiers estava na frente e a UAE Team Emirates aparecia em quinto, a 10’45’’.

Uma semana difícil

Recuando vários dias para perceber como foi o desempenho do ciclista das Caldas da Rainha, na terça-feira da semana passada cumpriu-se a quarta etapa do Giro d’Italia, primeira jornada de montanha, e João Almeida descia do segundo para o quarto lugar da classificação geral, ficando a 1’ do então novo líder, Andreas Leknessund.

Remco Evenepoel estava em segundo, a 28’’ do camisola rosa, e o terceiro, a 30’’, era o francês Aurélien Paret-Peintre (AG2R Citroen Team), que venceu a quarta etapa. Primoz Roglic era quinto, a um 1’12’’.

A equipa de João Almeida caía da primeira posição para o quinto lugar, a 3’22’’ da líder Ineos Grenadiers.

João Almeida manteve o quarto lugar na geral após a quinta etapa, na quarta-feira, entre Atripalda e Salerno, ao longo de 171 quilómetros.

Foi uma etapa marcada por várias quedas nos dez quilómetros finais, das quais o caldense conseguiu escapar, terminando com o mesmo tempo do vencedor.

“Foram quatro horas de corrida e eu perdi quatro anos de vida”. Foi assim que João Almeida definiu uma etapa de enorme tensão e muitos acidentes, ganha ao sprint pelo australiano Kaden Groves (Alpecin-Deceunicnk).

A camisola rosa continuava na posse de Andreas Leknessund e tudo ficou na mesma nos cinco primeiros no final da sexta etapa, ganha pelo dinamarquês Mads Pedersen (Trek Segafredo), ao sprint.

Depois de uma sétima etapa ganha pelo italiano Davide Bais (Eolo-Kometa), que deixou o pelotão a 3’10’’, mas em que nos lugares cimeiros ficou tudo na mesma, na oitava etapa (Terni-Fossombrone), de 207 quilómetros, houve algumas mexidas.

A etapa, realizada no sábado, foi ganha por Ben Healy (EF Education-EasyPost). João Almeida ficou em décimo quinto, a 4’48’’, mas permanecia quarto classificado na geral.

Em relação aos principais concorrentes, tinha perdido 14’’ para Primoz Roglio, que subia do quinto para terceiro lugar, a 38’’ do líder, e para Tao Geoghegan Hart, que passava do oitavo para sexto lugar, a 56’’ da liderança. O caldense continuava a 40’’ de Andreas Leknessund (Team DSM), que conservava a camisola rosa. Atrás de si tinha Geraint Thomas, que subia um lugar e estava a 12’’ de João Almeida. Em segundo estava Remco Evenepoel, a 8’’ do líder.

Por equipas liderava a Ineos Grenadiers. A equipa de João Almeida encontrava-se no sexto lugar, a 7’40’’.

Líder abandona devido à Covid-19

Eis que antes do dia de descanso surgia a indicação do teste positivo de Covid-19 de Remco Evenepoel, após o contrarrelógio, em que o caldense foi ultrapassado por Geraint Thomas, segundo na etapa e agora primeiro na classificação geral, seguindo-se Primoz Roglic, Tao Geoghegan Hart, João Almeida e Andreas Leknessund.

Depois de nove etapas no Giro d’Italia, João Almeida fazia “um balanço muito positivo” desta primeira parte da corrida, que tem 21 etapas.

“Uma queda que, felizmente, não deixou grandes marcas. Um contrarrelógio que pessoalmente foi um pouco desapontante, depois de perder muito tempo nas curvas iniciais devido a algum receio de queda. Há que focar no lado positivo e focar no futuro. Não esquecer o apoio de todos”, manifestou o atleta das Caldas da Rainha.

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