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Casinhas de madeira causam desentendimento entre ACCCRO e União de Freguesias

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O vereador Hugo Oliveira, do PSD, questionou a Câmara das Caldas sobre os motivos que terão levado a União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório a não utilizar as barracas de madeira cedidas pela Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste (ACCCRO) para a iniciativa Fábrica da Páscoa, que está a decorrer no Parque D. Carlos I.
As casas em madeira da ACCCRO, que pagou o transporte, ficaram junto aos Pavilhões do Parque

O vereador Hugo Oliveira, do PSD, questionou a Câmara das Caldas sobre os motivos que terão levado a União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório a não utilizar as barracas de madeira cedidas pela Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste (ACCCRO) para a iniciativa Fábrica da Páscoa, que está a decorrer no Parque D. Carlos I.

Segundo o vereador Hugo Oliveira, a organização, que vai ser apoiada financeiramente pela Câmara neste evento, optou por alugar equipamentos semelhantes “com o agravamento notório à custa do erário público com mais custos desnecessários”.

As estruturas em madeira foram adquiridas pela ACCCRO para serem utilizadas em atividades como a programação do natal. O presidente da ACCCRO, Luís Gomes, contou que foi realizada uma reunião no início de março com a União de Freguesias em que foi combinado o empréstimo das mesmas para a festa da páscoa. A associação pagou o transporte das barracas para o Parque, mas estas acabaram por não ser utilizadas e estão agora colocadas junto aos Pavilhões. Serão usadas na Feira do Cavalo, que se realiza também no Parque.

“Quisemos apoiar este evento, que é muito importante para a cidade e para os nossos associados, porque atrai muita gente”, disse Luís Gomes ao JORNAL DAS CALDAS.

No entanto, o presidente da União de Freguesias, Pedro Brás, considera que desde o início não houve muito interesse do presidente da ACCCRO em participar neste evento e que apenas foi aceite o empréstimo das casas em madeira, que estavam, sem utilização desde janeiro, na praça 5 de Outubro.

Tendo em conta a falta de envolvimento direto na organização, a União de Freguesias não considerou a ACCCRO como um dos parceiros institucionais e por isso o logotipo da associação não aparecia numa imagem sobre a festa da páscoa publicada nas redes sociais antes do evento. De acordo com Pedro Brás, a ACCCRO iria constar noutro meio de divulgação complementar, com o programa de animação e o logotipo de outras entidades envolvidas, como escolas e a Óbidos Criativa.

Nessa altura, o presidente da União de Freguesias recebeu uma mensagem de Luís Gomes em que este o acusava de “não ter palavra” porque o logotipo da ACCCRO não aparecia nesse cartaz. O autarca tentou ligar ao presidente da associação para explicar o procedimento, mas este não o atendeu. Depois, foi enviado um email a requerer uma reunião com a direção da associação para resolver o assunto, mas este só terá sido respondido três dias depois e só teriam disponibilidade na semana seguinte (já depois do início do evento).

Perante isto, o presidente da União de Freguesias decidiu não utilizar as casas em madeira que tinham sido cedidas e optar por alugar outras, até porque a maior parte das que estão instaladas no recinto já tinham sido alugadas. Pedro Brás salienta que “não admito faltas de respeito”.

De acordo com o protocolo proposto pela União de Freguesias ao município, apresentado na reunião de Câmara do passado dia 10, o evento terá um custo total de 90 mil euros. A maior parte desse valor (cerca de 64 mil euros) é atribuído ao aluguer das figuras alusivas à Pascoa, ao “Photoboot” e a 20 casinhas de madeira instaladas no local. Segundo Pedro Brás, o aluguer necessário para colmatar a não utilização das casinhas da ACCCRO custou cerca de 1.800 euros. À Câmara das Caldas foi pedido um apoio financeiro de 35 mil euros.

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