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Requalificação do Aqueduto é objetivo da Câmara

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O Aqueduto de Óbidos, também referido como Aqueduto da Usseira, “pelo seu valor histórico merece ser recuperado”. Esta foi a posição do presidente da Câmara Municipal de Óbidos manifestada no passado dia 25, durante a apresentação pública dos resultados de um estudo preliminar que prevê a requalificação de um dos mais antigos aquedutos do país, mandado construir por Catarina de Áustria por volta de 1570.
Apresentação dos resultados de um estudo preliminar que prevê a requalificação do aqueduto

O Aqueduto de Óbidos, também referido como Aqueduto da Usseira, “pelo seu valor histórico merece ser recuperado”. Esta foi a posição do presidente da Câmara Municipal de Óbidos manifestada no passado dia 25, durante a apresentação pública dos resultados de um estudo preliminar que prevê a requalificação de um dos mais antigos aquedutos do país, mandado construir por Catarina de Áustria por volta de 1570.

Durante a apresentação, que contou com a presença de Carlos Miguel, secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Filipe Daniel fez uma cronologia de todas as diligências realizadas em 2022 para que a recuperação do Aqueduto avance o quanto antes, passando por reuniões na Direção-Geral do Património Cultural, pedido de audiência com o ministro da Cultura e várias intervenções junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, com vista a captar fundos comunitários para a reabilitação, assim como a adjudicação do “relatório técnico preliminar de inspeção e diagnóstico estrutural” do Aqueduto.

Filipe Daniel revelou que “uma percentagem do valor da taxa turística de Óbidos servirá para uma intervenção criteriosa da limpeza da componente vegetal que envolve o aqueduto”. “Queremos recuperar este monumento tão breve quanto possível, através de candidatura a fundos comunitários”, concluiu o presidente da Câmara.

Para o secretário de Estado, “é impossível pensar em Óbidos sem pensar em recuperação do património”. “Essa é uma tarefa do dia a dia”, sublinhou o governante, considerando que em relação ao será “determinante o seu arranjo paisagístico para que o possamos ver e usufruir”.

Pedro Inácio, do Museu da Água da EPAL, apontou que o aqueduto de Óbidos é um dos com maior número de arcos, com mais de 200 arcos sucessivos, referindo que D. Catarina de Áustria foi “a primeira e única rainha a mandar fazer um aqueduto em Portugal”.

Dina Matias, arqueóloga do Município de Óbidos, descreveu que “tem um traçado algo sinuoso, tendencialmente de sul para norte, com 3.700 metros de comprimento”.

Alexandre Costa, da empresa NCREP, que fez o relatório técnico preliminar de inspeção e diagnóstico estrutural, afirmou que “as intervenções vão dividir-se em três diferentes zonas”. Uma zona verde, que necessita de uma intervenção ligeira, que vai da Porta da Vila ao Vale da Água; uma zona amarela, que necessita de intervenções mais de detalhe, que se prolonga até ao campo de ténis; e, finalmente, uma zona 3, com intervenções de fundo, até às nascentes.

O Aqueduto de Óbidos está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1962. Contudo, há 80 anos que não recebe qualquer intervenção de manutenção.

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