Perante o rol de contestações à medida transmitida na segunda-feira, em que anunciou a “abordagem de captura dos pavões” que desde há vários anos passeiam pela cidade, bem como a “implementação de estratégias para impedir a fuga e controlo populacional dos mesmos”, na sequência de “excesso de barulho em meio urbano”, a União de Freguesias de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório emitiu um novo comunicado nesta terça-feira, explicando que na última Assembleia de Freguesia, realizada no dia 23, foi apresentado um abaixo-assinado por moradores na Rua Emídio Jesus Coelho (que faz a ligação da Rua General Queiroz à Rua Heróis da Grande Guerra) relativo a este tema e que foi subscrito por 25 pessoas.
“Certo é que existem outras situações bem mais importantes e para as quais se desenvolvem esforços diários”, manifestou a autarquia, sustentou que “não poderia deixar passar esta situação sem intervir de alguma forma”, justificando que “dentro das premissas para as quais [o executivo] foi eleito, todos os fregueses têm o direito de se manifestar e pedir auxílio à União de Freguesias por muito pequena que, para outros, possa parecer a sua pretensão”.
“Queremos deixar bem explícito que não queremos, de forma alguma, acabar com a presença dos pavões, os quais se tornaram um cartão de visita da nossa cidade para moradores e turistas”, assegurou a União de Freguesias, elucidando que “para tentar minimizar toda esta situação, vimos deste modo apelar a todas as pessoas que gostam e interagem com estes animais para que não os alimentem na via pública, permitindo desta forma ajudar a circunscrever a sua permanência na zona do Parque D. Carlos I, local onde são diariamente alimentados, onde podem ser facilmente cuidados e onde estarão certamente mais seguros”.
Face a estas explicações, há quem equacione apresentar um abaixo-assinado de moradores que entendam que o som dos pavões não causa perturbação e que os animais não devem deixar de circular pela cidade.
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