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António Morgado foi o rei dos trepadores na Corrida da Paz

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O caldense António Morgado terminou na segunda posição da geral e na liderança da classificação da montanha da Corrida da Paz, prova da Taça das Nações de Juniores, disputada na Chéquia. A camisola amarela foi para o alemão Emil Herzog.
O ciclista caldense no segundo lugar

O caldense António Morgado terminou na segunda posição da geral e na liderança da classificação da montanha da Corrida da Paz, prova da Taça das Nações de Juniores, disputada na Chéquia. A camisola amarela foi para o alemão Emil Herzog.

Neste domingo, os derradeiros 96,4 quilómetros, com partida e chegada em Terezín, foram muito atacados, com várias movimentações, sobretudo nas colinas que pontuavam o trajeto. Essa alta intensidade de corrida reduziu o pelotão, mas não foi capaz de provocar mudanças no topo da classificação geral.

Aproveitando um dos raros momentos de acalmia, já nos últimos cinco quilómetros, o italiano Federico Savino e o checo Milan Kadlec destacaram-se e viriam a discutir a vitória na etapa. O italiano foi o mais rápido, atirando o corredor da casa para a segunda posição. António Morgado foi 36.º, chegando integrado no primeiro grande grupo de 40 elementos.

O pódio da classificação geral não sofreu alterações face ao dia anterior. Emil Herzog sagrou-se vencedor, com 29 segundos de vantagem sobre António Morgado. O norueguês Jørgen Nordhagen fechou o pódio, a 35 segundos.

Os outros portugueses em prova foram Gonçalo Tavares, 13.º, a 2m54s, Daniel Lima, 31.º, a 8m16s, Rúben Rodrigues, 52.º, a 25m55s, Tiago Santos, 54.º, a 26m27s, e Tomás Mota, 64.º, a 27m56s.

O trabalho coletivo, além de contribuir para o resultado do chefe-de-fila, António Morgado, colocou a Seleção Nacional na quarta posição final da geral por equipas. António Morgado vestiu a camisola da montanha do primeiro ao último dia, subindo ao pódio como rei dos trepadores.

O ciclista das Caldas da Rainha tinha sido terceiro classificado no sábado na terceira etapa da Corrida da Paz, ganha pelo neerlandês Menno Huising, subindo na ocasião ao segundo lugar da geral, que passava a ser comandada por Emil Herzog.

A etapa era a mais montanhosa da competição, 121,7 quilómetros ligando Teplice, na Chéquia, a Olbernhau, na Alemanha. A primeira e mais longa das subidas pontuáveis para a classificação da montanha estava colocada logo ao quilómetro 31,8.

António Morgado, revelando muita impetuosidade, esteve envolvido nas movimentações que se deram logo desde o tiro de partida. Na primeira subida começou a fazer-se a seleção de valores, já com os atacantes da primeira fase, entre os quais Morgado, no grupo principal. A seleção portuguesa colocou Gonçalo Tavares e Tiago Santos a endurecer o ritmo na cabeça do pelotão.

Logo após a passagem nessa montanha, António Morgado ficou na frente com mais três corredores. O quarteto foi galgando quilómetros em cabeça de corrida, até que dos quatro apenas António Morgado e Manno Huising resistiram na frente. A 40 quilómetros do final juntaram-se Emil Herzog e Jørgen Nordhagen.

O pelotão, dizimado pelo sobe e desce, perdeu capacidade de trabalho e a vantagem dos fugitivos foi crescendo. No sprint a quatro esteve melhor Menno Husing, seguido por Emil Herzog e António Morgado. Herzog iniciou a etapa no segundo lugar, com 27 segundos de vantagem sobre o português, conquistando, assim, a camisola amarela.

“Em tantos anos de ciclismo, nunca tinha visto um corredor português em idade de júnior a fazer uma demonstração de força tão grande quanto esta que o António Morgado hoje patenteou. Ainda é jovem e está em idade de evoluir e de aprender, mas o poderio físico que revela é impressionante”, considera o selecionador nacional, José Poeira.

Na sexta-feira, no segundo dia de competição, António Morgado foi o sexto classificado na geral, depois de disputada uma etapa em dois setores, que incluiu um contrarrelógio de 11,2 quilómetros em redor de Trebenice e uma etapa plana, de 57 quilómetros, com início e final em Štetí.

O luxemburguês Mathieu Kockelmann partiu com a camisola amarela e reforçou a vantagem, impondo-se no exercício individual, com 13m56s. António Morgado foi o melhor elemento da seleção nacional, conseguindo o nono melhor registo, a 32 segundos do vencedor.

No segundo setor, com poucos ataques, a ligação culminou numa disputa ao sprint, na qual se impôs o estoniano Romet Pajur.

A parte final do segundo setor foi marcada por várias quedas, todas dentro da zona de proteção regulamentar dos três quilómetros finais, motivo pelo qual os ciclistas acidentados e aqueles que ficaram “cortados” acabaram por ser creditados com o mesmo tempo do vencedor.

Na geral, António Morgado partiu para a terceira etapa na sexta posição, a 40 segundos de Mathieu Kockelmann.

Na primeira etapa da Corrida da Paz, na distância de 102,8 quilómetros, com início e final em Litomerice, a tirada decidiu-se ao sprint, com vitória de Mathieu Kockelmann.

A prova checa da Taça das Nações de Juniores começou com uma etapa ondulada, mas sem subidas longas, o que não permitiu fazer grandes diferenças, levando o pelotão a viajar compacto durante grande parte da jornada.

Foi um pelotão estirado, devido à parte final mais técnica, que discutiu a etapa. Mathieu Kockelmann deu a vitória ao Luxemburgo, seguido pelo dinamarquês Frederik Lykke e por António Morgado.

Na geral, porque se tratava de uma prova com bonificações, Mathieu Kockelmann comandava com 6 segundos de vantagem sobre Frederik Lykke e o luxemburguês Niels Michotte. António Morgado era quarto, a 8 segundos, porque apenas bonificou na chegada e não nas metas intermédias.

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