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Demissão de 5 médicos do internamento do Montepio Rainha Dona Leonor

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O diretor clínico do Montepio Rainha Dona Leonor (MRDL), o médico Luís Silva Val-Flores, apresentou a demissão do cargo.
O diretor clínico do Montepio foi o primeiro a apresentar a demissão do cargo

Posteriormente, quatro médicos do internamento da Casa da Saúde do Montepio que asseguram o corpo clínico da medicina interna e que asseguram o internamento (RNCC – Rede Nacional de Cuidados Continuados) do MRDL apresentaram também o pedido de demissão em bloco ao conselho de administração. Um dos médicos da Casa de Saúde é o profissional de saúde dos condomínios, tendo também pedido renúncia desta valência.

Contactado pelo JORNAL DAS CALDAS, Luís Val-Flores confirmou a demissão, mas não quis prestar, para já, mais declarações.

Na sequência destas demissões, o JORNAL DAS CALDAS questionou Francisco Rita, presidente do conselho de administração do MRDL, que confirmou a demissão do diretor clínico, justificando-a com “o facto de não se rever no programa desta direção de dinamização da atividade do Montepio”.

“O dr. Luís Val-Flores tinha participado ativamente no plano que existiu com o antigo conselho de administração, que era a entrega da instituição a um parceiro que iria fazer a gestão”, salientou o responsável, recordando que “a nova direção que tomou posse em maio deste ano pretende a inversão ao caminho que tem sido seguido pela ex-administração e rejeita um parceiro para fazer a gestão do Montepio, defendendo que seja a própria associação mutualista a ser o gestor da unidade de saúde”.

Francisco Rita considerou que não foi uma demissão em “bloco”, referindo que “começou por ser afastamento do diretor clínico, com os restantes médicos a solidarizarem-se com o dr. Luís Val-Flores”. “A divergência de projeto já existia e agora foi concretizada quando nós começámos a querer dinamizar a ação clínica da instituição e levantaram-se várias dificuldades”, contou o responsável.

O presidente do conselho de administração do Montepio admitiu que estes profissionais de saúde “fazem muita falta porque são profissionais tecnicamente muito capazes” e lamenta esta tomada de posição, contudo, “não é caso para desespero”, afirmou, acrescentando que já estão a tratar da substituição do diretor clínico. Francisco Rita não quis ainda divulgar o nome, garantindo que já tem a aceitação do mesmo, mas que ainda estão em conversações.

Quanto aos restantes elementos, referiu que estão a trabalhar “para que os doentes que nos procurem tenham a garantia de que são tratados nas devidas condições”.

No que diz respeito à assembleia geral para discutir o futuro do MRDL com os sócios, tal como prometido na campanha eleitoral, o presidente do Montepio diz que “tem estado bastante atrasado porque um fator muito importante nessa decisão seria a garantia de financiamentos para investir, mas com o anúncio que esses financiamentos têm estado sucessivamente protelados nós ficámos sem suporte para podermos divulgar as nossas posições”.

“De qualquer forma temos protocolos de reconhecida qualidade em termos de apoio clínico que estão em fase final para podermos dar seguimento aos nossos doentes”, apontou.

O responsável referiu ainda que foi apresentado pelo arquiteto na passada semana o projeto existente e que o estudo económico está feito mas agora é “preciso aguardar sobre indicações de como vão abrir as linhas de financiamento”.

Quanto à administração passar a área clínica para um parceiro, Francisco Rita disse que entregar a Casa de Saúde a “um grupo externo para fazer a gestão está fora de questão”. “Parcerias com grupos de médicos ou empresas que vão explorar áreas dentro da instituição e que trazem mais valias para o Montepio é o que pretendemos”, afirmou.

O presidente do MRDL recordou que o projeto apresentado aos associados antes das eleições, que decorreram em maio deste ano, foi que “os associados iam ouvir as nossas propostas e dar a sua opinião, mas quem decide é o conselho de administração”.  

As próximas assembleias vão decorrer em dezembro para a apresentação das contas e em janeiro de 2022 para explicar o orçamento.  

Na próxima semana haverá um conselho geral para a administração ouvir o parecer dos conselheiros sobre o condomínio residencial e a implementação do sistema de condomínio que não existe. 

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