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Bombeiros da Benedita protestam contra nova direção da associação humanitária

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Como forma de manifestar o seu descontentamento contra os resultados da votação para eleger os novos órgãos sociais da associação humanitária, 26 bombeiros da corporação depositaram os seus capacetes no chão, no exterior do quartel e colocaram uma faixa de protesto, alegando que terem sido “impedidos de tomarmos a palavra, ficando vedada a possibilidade de nos manifestarmos na assembleia geral” realizada na quinta-feira. Nesta segunda-feira à noite vão realizar uma vigília à porta do quartel.
Capacetes foram depositados no exterior do quartel como forma de protesto

Como forma de manifestar o seu descontentamento contra os resultados da votação para eleger os novos órgãos sociais da associação humanitária, 26 bombeiros da corporação depositaram os seus capacetes no chão, no exterior do quartel e colocaram uma faixa de protesto, alegando que terem sido “impedidos de tomarmos a palavra, ficando vedada a possibilidade de nos manifestarmos na assembleia geral” realizada na quinta-feira. Nesta segunda-feira à noite vão realizar uma vigília à porta do quartel.

As eleições para o triénio 2021/2024 ditaram a vitória da lista A, encabeçada por Filipe Marques, que recolheu 67 votos, contra 55 da lista B, liderada por Alice Lourenço. Houve ainda três votos nulos e um em branco.

Apesar de manifestar intenção de querer tornar a associação humanitária “mais fortes e sólida”, a lista vencedora está a ser contestada por um grupo de bombeiros que aponta que “a direção que foi eleita irá ser mais do mesmo do que tem acontecido nestes últimos anos, porque são os mesmos e se trata apenas de uma troca de cadeiras e não se prevê mudança”.

Em comunicado à população, os bombeiros contestatários justificam que tomaram esta posição porque consideram que têm sido “desvalorizados, na medida em que a direção nos trata como meros empregados e não reconhecem e promovem o nosso valor”.

“Nem sequer nos cumprimentam ou dirigem a palavra. Sentimo-nos desprezados pela direção, que trata-nos sem respeito e a sua atuação tem vindo a degradar as nossas condições físicas e anímicas”, descrevem.

“Deixámos de ser bombeiros especializados para passarmos a ser uma empresa de transportes de doentes não urgentes”, sublinham, denunciando que “tem havido uma brutal falta de investimento em equipamentos de proteção individual e infraestruturas de apoio aos bombeiros”.

“A direção é prepotente, insensível e não demonstra interesse para com todo o corpo ativo. Graças a esta direção o atual quadro ativo conta com 60 elementos e os que prestam serviço efetivo são no máximo 40 e se houver necessidade de socorro mais especializado não existem em número suficiente operacionais qualificados para o efeito”, referem.

Segundo fazem notar, “esta direção não apresenta nenhum planeamento para a otimização de toda a estrutura física e humana e demonstra desinteresse e desinvestimento em formação técnica para actualizar os bombeiros às novas realidades”.

“Os bombeiros não são aumentados há vários anos e estamos indignados com o facto de fazermos um elevado número de horas extras sem que nos sejam pagas”, adiantam.

O grupo relata ainda que “não é primeira vez que temos, a custo zero, que encher as piscinas dos amigos dos membros da direção, ou despejar poços, fazer trabalhos de corte de árvores e mudanças de recheio de casas dos elementos da direção e de amigos destes”.

Por outro lado, indica, “a Câmara Municipal de Alcobaça e a Associação Nacional de Emergência e Proteção Civil pagam a Equipa de Intervenção Permanente, que é destinada a ser a primeira intervenção de socorro, mas que atualmente serve também para andar a fazer os trabalhos de corte de árvores nos jardins dos elementos da direção e dos amigos, inclusive fora da nossa área de intervenção, a custo zero”.

O novo presidente da direção afirma não compreender porque é alvo das acusações: “Falam no comunicado de uma direção antiga, de que fui elemento suplente, quando esta é uma nova direção que entrou, que encabeço e que já está a ser acusada, com o meu nome a ser posto em causa com proporções dantescas”.

“Fomos a votos, ganhámos e numa democracia os resultados devem ser aceites. Houve alguns bombeiros que se amotinaram e que não aceitam os resultados e estão contra a direção que foi eleita. Precisamos de todos naquela casa mas é uma decisão que não me parece correta. É triste porque houve eleições de forma democrática”, declara Filipe Marques.

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