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Baleada em Peniche morreu após mais de três meses no hospital

Francisco Gomes

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A mulher que foi encontrada baleada no interior de uma autocaravana estacionada no Cabo Carvoeiro, em Peniche, a 24 de novembro do ano passado, acabou por morrer há uma semana, depois de ter estado internada desde então em situação muito grave no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
A vítima foi encontrada baleada no interior de uma autocaravana no Cabo Carvoeiro

Contrariamente ao que na altura foi noticiado, a mulher, de 55 anos, natural da Ucrânia, não chegou a morrer nesse dia em que foi atingida a tiro por um homem de nacionalidade italiana, de 64 anos.

Apenas um círculo restrito de familiares e alguns amigos acompanhavam a evolução do seu estado de saúde. Devido à situação da pandemia, a ausência de indicação do funeral também não motivou estranheza. “Toda a gente pensou que ela tinha morrido. Quando foram para fazer a autópsia, ela acordou e depois entrou em coma. Agora não aguentou”, contou uma familiar.

A mulher estava radicada em Peniche há alguns anos. Em circunstâncias que se desconhecem mas que poderão estar relacionadas com uma tentativa frustrada de relação amorosa por parte do italiano, que estava há meio ano em Portugal, ambos foram descobertos com sinais de terem sido baleados na cabeça. A arma de fogo estava junto ao cadáver do homem, que se terá suicidado após disparar contra a mulher, no interior da autocaravana, de matrícula italiana.

Foi uma pessoa que ao passar pelo Cabo Carvoeiro se apercebeu de sangue a escorrer da viatura e deu o alerta.

Foram mobilizados a PSP, Polícia Marítima, PJ, VMER das Caldas da Rainha, bombeiros de Peniche e INEM, no total de dezanove operacionais, dez viaturas e um helicóptero, entretanto desmobilizado por se entender que devido ao estado da ferida grave não seria o meio de transporte mais adequado.

A mulher foi estabilizada e transportada de ambulância para o hospital de Santa Maria.

Fonte da Polícia Judiciária divulgou que se terá tratado de um homicídio seguido de suicídio, sem intervenção de terceiros.

A vítima, que trabalhava numa conserveira à entrada da cidade e que geria um café em conjunto com o marido, foi intervencionada, mas não recuperou dos danos cerebrais causados quando foi atingida, que se revelaram irreversíveis, e morreu na passada segunda-feira. O marido, que sofria um problema de saúde, havia falecido em janeiro deste ano.

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