Esta ação, que nasceu no âmbito dos projetos “#Máscara Para Todos” e “Caldas Protege” visa permitir que os utentes e profissionais que trabalham nestas instituições continuem protegidos.

A autarquia pretende continuar a “desenvolver um trabalho para prevenir e controlar este vírus”, realçou o presidente da União de Freguesias, Vítor Marques.

Na entrega do equipamento, no passado dia 5, Cristina Serrano, diretora técnica do Centro de Apoio aos Idosos Dr. Ernesto Moreira, do Montepio Rainha D. Leonor, disse que é um equipamento que o lar nunca deixou de ter, mas reconheceu que “toda a ajuda que vem do exterior é sempre bem-vinda”. “Nós estamos cá dentro a trabalhar com muita preocupação e o facto de percebermos que temos pessoas e instituições de lá de fora que nos apoiam é muito reconfortante”, apontou. O lar do Montepio tem 60 utentes e 55 funcionários.

Madalena Bernardo, diretora técnica do Centro Social Paroquial das Caldas, também sublinhou a importância da entrega do material, que apesar de nunca ter faltado, acarreta custos para a instituição. Este lar tem 55 idosos e 37 funcionários.

José Cardoso, do executivo da União de Freguesias, informou que continuam com a entrega de máscaras na Junta de Freguesia aos fregueses que mediante apresentação do cartão de cidadã, levantam o equipamento de proteção individual para o agregado familiar.

Ganchos para os profissionais de saúde protegerem orelhas

José Cardoso destacou ainda a entrega de 100 ganchos ao Centro Hospitalar do Oeste para prender os elásticos ao cabelo. “O hospital solicitou os ganchos porque os profissionais de saúde sentem desconforto e dor na zona das orelhas”, explicou.

Este equipamento é feito na sede da Junta de Freguesia com uma impressora 3D, com a colaboração de uma voluntária.

Junta faz pequenas obras em casa dos mais carenciados

Entregas de medicamentos ao domicílio e pequenas obras nas residências dos mais carenciados são algumas medidas de apoio da União de Freguesia. “Ainda esta semana fez-se a reparação de torneiras que tinham problemas numa casa e procedeu-se numa outra à limpeza e desinfeção de paredes que estavam cheias de humidade”, disse Vítor Marques.

“Esta crise está a levar à diminuição dos rendimentos e há muitas famílias que, aparentemente, sempre estiveram estruturadas, mas que entraram numa situação de dificuldade e temos que ter capacidade de resposta para estes casos”, adiantou o presidente da Junta, revelando que as psicólogas “continuam a dar apoio às pessoas com mais ansiedade ou simplesmente conversam para afastar a solidão”.

Vítor Marques lembrou que a sede da União está de porta fechada, mas continua com o atendimento presencial, onde as colaboradoras da Junta estão divididas em dois turnos, o que “permite dar uma maior resposta”. Sempre que há possibilidade dão preferência à marcação para evitar que os fregueses aguardem na rua.