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Rotary Club das Caldas homenageou profissionais do CHO

Marlene Sousa

EXCLUSIVO

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O Rotary Club das Caldas da Rainha homenageou na passada quinta-feira todos os profissionais de saúde do Centro Hospitalar do Oeste (CHO). Na impossibilidade de fazer o tradicional jantar de reconhecimento ao profissional do ano e de entrega do prémio carreira, os rotários decidiram, nesta época atípica, distinguir todos funcionários do hospital que estão na linha da frente desta batalha provocada pela pandemia.
O Rotary Club das Caldas homenageou os profissionais de saúde

Num momento em que a função dos profissionais de saúde é ainda mais necessária devido ao aumento de internamentos por Covid-19, os rotários das Caldas “reconhecem o profissionalismo, dedicação, solidariedade e humanismo de todos os profissionais de saúde do CHO que estão na verdadeira linha da frente em favor ao próximo”.

A homenagem foi feita na área das consultas externas do hospital das Caldas, numa cerimónia restrita onde só estiveram a presidente do Rotary Club das Caldas da Rainha, Isabel Puga, a presidente do conselho de administração do CHO, Elsa Baião, a diretora clínica, Filomena Rodrigues, o presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, um representante de cada valência da unidade e jornalistas.

“A sua ação deve ser enaltecida, considerada de muito mérito e elevado padrão ético e cívico, tornando-se dignos credores deste público testemunho de apreço e gratidão do Rotary e da comunidade”, lê-se na placa de homenagem que foi descerrada numa das entradas do hospital das Caldas.

“Hoje, queremos agradecer a todos, desde aqueles que prestam os cuidados de saúde, mas também a todos os profissionais que não são de saúde, como a equipa das limpezas, da cozinha, entre outras, que continuam a exercer as suas tarefas no hospital em circunstâncias excecionais causadas pela Covid-19”, disse a presidente do Rotary Club das Caldas da Rainha.

“Muito reconhecidos pelos trabalhos que prestam à comunidade, enaltecemos a vossa coragem e dedicação pela saúde”, adiantou.

Isabel Puga recordou o lema deste ano do Rotary, “Abre Oportunidades”, apontando que “vocês fazem muito mais, abrem barreiras e por vezes os vossos corações”.

Representantes de todas as valências do hospital receberam um ramo com as cores oficiais do Rotary Internacional.

Com uma rosa amarela na mão, Isabel Puga prestou homenagem “a todos os serviços de saúde do concelho, país e do mundo inteiro”, em nome de todos os rotários das Caldas que não puderam estar presentes na sessão.

“Uma entrega mesmo quando as condições não são as melhores”

Nesta fase tão complexa, Elsa Baião agradeceu aos rotários caldenses o ato de reconhecimento, “que é uma motivação para todos os profissionais do CHO”.

Segundo esta responsável, a atual situação de pandemia é um grande desafio para o “nosso centro hospitalar, mas repleta de “momentos de aprendizagem, união e solidariedade e acima de tudo de sentido de missão”.

“Com a colaboração dos profissionais o CHO tem-se revelado com capacidade de adaptação perante o atual cenário de estado de alerta de saúde pública”, referiu. Destacou assim “todos os que estão na linha frente nas áreas Covid e todos que permitem que os restantes doentes continuem a ter acesso aos cuidados de saúde”. Distinguiu ainda “todos que não trabalham na linha da frente mas que desenvolvendo a sua atividade serviços de apoio viabilizam que os serviços clínicos cumpram a sua missão”. Para Elsa Baião, todos “são importantes”. “Em todos depositamos confiança para continuar esta luta, sendo certo que contamos com o esforço e entrega mesmo quando as condições de trabalho não são as melhores”, sublinhou.

Tinta Ferreira rejeita prioridade na vacinação anti-Covid

O presidente da Câmara das Caldas destacou que o Rotary Club representa “o setor empresarial do concelho”, lembrando que a instituição tem por tradição o reconhecimento do profissional no ano, que “normalmente é uma pessoa do concelho pela sua carreira magnífica” e este ano “em função da situação que vivemos decidiu que a atribuição não deveria ser individual, mas sim a todos aos profissionais integrados no CHO”.

O autarca considera justa esta homenagem “particularmente no momento em que vivemos, que só imaginávamos nos filmes de ficção científica”.

Foi com emoção que agradeceu “a todos os profissionais que se têm dedicado em prol dos munícipes e utentes da região”.

Aproveitou a sessão para dizer que está solidário com o seu colega autarca de Torres Vedras, que solicitou ao Governo ajuda internacional para reforçar o CHO. “Quero dizer que compreendo o apelo, que subscrevo, e que o Governo consiga obter essa ajuda externa e que possa ser útil para a gestão do CHO”.

Tinta Ferreira anunciou também que não vai aceitar receber já a vacina “enquanto tantos idosos, profissionais de saúde que estão na linha da frente e os bombeiros que contactam diariamente com doentes não forem vacinados”.

Com 56 anos, disse que quer ser vacinado quando for a sua vez, deixando claro que não tem qualquer receio da vacina, considerando que é “decisiva para que a vida possa ser feita em comunidade”.

Em relação ao pedido de ajuda internacional, Elsa Baião admitiu que o CHO “tem dificuldades acrescidas nesta fase com recursos humanos”, dando o exemplo de que na passada quarta-feira havia “134 profissionais ausentes com infeções e em isolamento profilático”.

No entanto, sustentou ter dúvidas se se “justifica um pedido de ajuda internacional, até porque algumas destas necessidades são transitórias, uma vez que os isolamentos duram 14 dias”.

Revelou que têm conseguido contratar mais enfermeiros e que teve conhecimento que vai ser publicado em breve um “diploma que vai prever uma série de medidas excecionais para a contratação de recursos humanos na área da saúde e temos alguma esperança que nos vá ajudar a ativar mais profissionais”.

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