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Caixa de Crédito Agrícola ofereceu viatura à equipa de hospitalização domiciliária de Caldas da Rainha

Mariana Martinho

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A Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), que neste primeiro ano de atividade prestou cuidados de saúde no domicílio a 285 doentes, recebeu na passada quinta-feira um novo veículo oferecido pela Caixa de Crédito Agrícola Mútuo das Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche. A viatura, cujo custo ascendeu os 25 mil euros, estará ao serviço da unidade das Caldas da Rainha.
Entidades presentes na cerimónia de entrega da viatura

A viatura, que foi oferecida pela Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche, tem como objetivo “apoiar um projeto que é uma mais-valia na nossa área da ação, onde também estamos inseridos”, referiu o presidente do conselho de administração da instituição bancária, Luís Soares.

Este serviço hospitalar do CHO, que entrou em funcionamento a 3 de junho de 2019, com dez camas de hospitalização domiciliária, cinco das quais na área de influência do hospital de Torres Vedras e outras cinco na área da unidade das Caldas da Rainha, já prestou cuidados de saúde no domicílio a 285 doentes, libertando assim 3.022 dias de internamento convencional no hospital.

Desde o início da atividade, as duas equipas constituídas por médicos, enfermeiros, uma assistente técnica, uma gestora, uma assistente social, uma farmacêutica, e uma nutricionista percorreram um total de 90.849 quilómetros pelos concelhos da área de influência do CHO, dos quais “36 mil quilómetros dizem respeito à área de Caldas da Rainha”, frisou Rosa Amorim, coordenadora da UHD do CHO.

Dos 285 doentes assistidos no domicílio, em que 161 dizem respeito à equipa das Caldas da Rainha, registou-se uma demora média de 10,6 dias no internamento. Verificou-se ainda que 49% eram do género feminino e 51% do género masculino, com uma média de idades de 70 anos, sendo que o doente mais jovem foi de 18 anos e o mais idoso de 102 anos.

As unidades de hospitalização domiciliária constituem-se como “uma alternativa ao internamento convencional”, que tem como objetivo “descongestionar os hospitais criando um ambiente psicológico mais favorável para os doentes agudos desde que as condições biológicas, psicológicas e sociais lhe permitam”. Centra-se sobretudo na população idosa com uma elevada prevalência de doenças crónicas, insuficiências cardíacas, pneumonias e infeções.

De acordo com a coordenadora deste projeto do CHO, “99% dos doentes classificaram estar muito satisfeitos com o apoio, enquanto que 1% manifestaram estar satisfeitos”, o que significa que os “resultados ao fim de um ano de atividade são muito positivos, não só garantem a satisfação do utente como na maioria dos casos lhe damos uma certa estabilidade de forma a reduzir o internamento, e por sua vez, conseguimos libertar algumas camas hospitalares”. Além disso permitiu valorizar mais o papel da família/cuidador, prevenir a rejeição e o abandono, e reduzir as complicações inerentes ao internamento convencional, possibilitando assim uma envolvência psicológica mais favoravelmente ao doente durante o período de tratamento.

Para Rosa Amorim, “este modelo de assistência hospitalar centrado no doente agudo, que se carateriza pela prestação de cuidados de saúde no domicilio ao contrário daquilo que estamos habituados, tem sido uma experiência muito gratificante, que reforça a importância deste projeto na prestação dos cuidados de saúde de proximidade e de qualidade aos utentes da região Oeste”.

Nesse sentido, “esta oferta da viatura vai possibilitar às nossas equipas um melhor apoio aos doentes internados no domicílio, bem como ajudar a divulgar o projeto“.

O serviço, que funciona 24 horas por dia e que leva a casa dos doentes eletrocardiograma, oxigénio, monitores de avaliação da tensão arterial, bombas de perfusão para a administração de antibióticos, oxímetro, um gasómetro para a avaliação do nível de oxigénio no sangue, monitor multi-parâmetros, medicamentos, entre outros equipamentos, antes da doação era realizado por uma viatura de aluguer. “Neste momento, a UHD das Caldas da Rainha será feita por uma viatura do CHO, o que nos permite com segurança prestar esses cuidados”, sublinhou a presidente do Conselho de Administração do CHO, Elsa Baião, adiantando que “esta unidade de hospitalização domiciliária, que criamos o ano passado é um desafio muito grande, mas que tem sido um sucesso”.

Igualmente referiu que o novo veículo, um Skoda Otavia, será um “bem fundamental para continuar a prestar cuidados a casa dos doentes, pois só no ano passado esta equipa percorreu mais de 21 mil quilómetros, e este ano já passou os 35 mil quilómetros”. Nesse sentido, “esta oferta demonstra que a saúde é uma responsabilidade de todos, e que temos contar com os parceiros da comunidade para desempenhar esta função”.

Presente também na sessão de formalização da doação da viatura à UHD do CHO, o presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Tinta Ferreira, destacou que “o projeto apresentado há cerca de um ano tem bons resultados, que vão ao encontro daquilo que foram as expetativas”.

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