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VMER das Caldas comemorou 18 anos

Marlene Sousa

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A VMER – Viatura Médica de Emergência e Reanimação das Caldas da Rainha, que fez a sua primeira saída a 15 de maio de 2002, comemorou o 18º aniversário. Ao ter atingido a maioridade alguns dos elementos da VMER, incluindo o fundador, Joaquim Urbano, reuniram-se para um ato simbólico, mas de elevado significado.
A Viatura Médica de Emergência e Reanimação das Caldas foi criada em 2002

“São 18 anos com uma taxa de operacionalidade acima dos 95% no âmbito da emergência pré-hospitalar, muito gratificantes porque ao longo deste tempo sabemos que contribuímos para uma melhoria de prestação de cuidados”, disse Nuno Pedro, enfermeiro coordenador da VMER das Caldas.

O serviço é garantido por 25 médicos e 17 enfermeiros, com uma média de seis saídas por dia (média de 150 saídas por mês). Atualmente, no contexto da pandemia da doença Covid-19, Nuno Pedro revelou que há um decréscimo de saídas, nomeadamente para acudir vítimas de acidentes rodoviários e atropelamentos.

“Voltámos a sair para alguns suicídios e também devido a enfartes e AVC’s – acidentes vasculares cerebrais”, contou.

Quanto aos cuidados devido à Covid-19, Nuno Pedro, que está na VMER desde o início, disse que já praticavam as várias recomendações da Direção Geral de Saúde, mas agora “a cautela é reforçada de forma a providenciar proteção adicional aos profissionais de saúde e doentes”. Estas medidas incluem o uso de equipamentos de proteção individual e modificação de procedimentos relacionados com as vítimas. “Entregamos uma máscara de proteção ao doente ou ao seu acompanhante quando a vítima não consegue passar dados”, apontou o enfermeiro.

O enfermeiro assegura que a segurança dos doentes é acautelada e que “as pessoas podem confiar no Serviço Nacional de Saúde e sempre que houver uma necessidade liguem, sem medo, para o 112”.

Doentes voltam à urgência do hospital

Para a presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), Elsa Baião, este foi um dia de “reconhecimento de todos os profissionais de saúde que se dedicam, de forma exímia, a desempenhar o seu serviço em prol da população e do hospital”. “Há aqui um trabalho muito sólido que se deve muito ao médico Joaquim Urbano”, salientou a responsável, esperando que em 2021 se possa comemorar o aniversário da VMER com a presença de mais pessoas.

A coordenadora da VMER, Cristina Teotónio e diretora do Serviço de Urgência da unidade das Caldas, que substitui Joaquim Urbano, que se aposentou no ano passado, destacou o ex-coordenador. “Sem a sua dedicação e rigor não estávamos aqui a comemorar os 18 anos da VMER das Caldas, porque não é fácil garantir escalas, pois a maior parte dos profissionais que tem aptidão e empatia por esta área também me fazem falta na urgência, daí a dificuldade em gerir os recursos”.

Cristina Teotónio confessou que é “impossível fazer o trabalho que o Dr. Joaquim Urbano fez, porque foi uma vida dedicada a esta causa, mas vamos mantendo a qualidade”.

“É com o espírito de missão que a VMER das Caldas funciona com excelência”, salientou, adiantando que é uma “estrutura que está mais próxima da comunidade e do hospital e que no imediato pode salvar vidas”.

“O hospital das Caldas está a funcionar como se tivesse duas urgências, uma Covid-19 e outra não Covid-19 e neste momento tanto uma como outra estão a ficar complicadas”. Segundo esta responsável, as patologias que estavam a evitar recorrer ao serviço estão a começar a voltar e há enfartes e AVC’s que precisam de socorro”, informou.

Nesta sessão simbólica estiveram ainda presentes os profissionais de saúde Tânia Gaspar, Guedes Vaz, Ana Marques, Cármen Noivo e Eddy Dias.

Todos cantaram os parabéns e numa altura de Covid-19 as velas foram apagadas com o abanar das mãos de Elsa Baião e Cristina Teotónio, em vez de serem sopradas.

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