Outro dos destaques foi a secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes, que, ao analisar as modificações nos órgãos do Partido, confirmou que o PS não é uma força política que invista na estagnação, sendo notório que em cada congresso há uma sobrelevada renovação. Disse ainda, que é obrigatório vencer as Legislativas de 2019, organizando uma agenda forte que confronte as dificuldades relacionadas às alterações climatéricas, à demografia, à sociedade digital, e, principalmente, pelejar sem descanso contra as desigualdades sociais e a pobreza.
O Partido Socialista possui um grande e excelente ementário para os próximos anos, onde estão incluídas quatro importantes eleições: Europeias (2019), Legislativas (2019), Presidenciais (2021) e Autárquicas (2021) e, como diz a própria Ana Catarina Mendes: “O PS não esgota a sua agenda no imediatismo nem nos casos, o PS tem uma agenda para o futuro e é nessa agenda política que está concentrado”.
O PS é um partido de esquerda e, neste congresso, ficou claro que continuará a sê-lo.
No que concerne a Caldas da Rainha, muito trabalho há a fazer. Um Partido Socialista forte tem que ser um partido reflexivo e aberto à comunidade, vendo em cada militante e/ou simpatizante, uma têmpera de resistência e ação, respeitando, acima de tudo, todos os valores e princípios que o norteiam desde a sua fundação. um partido em que a esquerda democrática seja a sua identidade, em que a liberdade seja sempre almejada e reverenciada, em que a preocupação social esteja acima de qualquer outra questão.
Caldas da Rainha precisa de um Partido Socialista sólido, que esteja todo o tempo a confirmar os seus fundamentos, amparados pela ética e pela retidão.
A consciência de cada um é que dá o equilíbrio ao que está relacionado a todos os bons rudimentos políticos. A consideração pelo ser humano, o esforço pela não-violência e o apoio aos mais necessitados, são, claramente, algumas das mais fundamentais virtudes, e poderão ser, também, a base para que o Partido Socialista das Caldas da Rainha se aproxime da população.
Caldas da Rainha é uma comunidade sustentada pela sua biografia. O Partido Socialista caldense, partilhando um determinado legado cultural e histórico, deve ser também uma comunidade, tendo por sustentáculo os méritos que suportam os seus alicerces, resguardado pela sua equidade, próximo das pessoas, aprofundando a sua dinâmica de méritos e reavivando toda a sua preponderância política e social.
A identidade de um partido político é o seu alicerce. O Partido Socialista das Caldas da Rainha deve, na sua maneira de ser, estar e agir, comungar com os preceitos explanados no xxii congresso nacional: lutar incansavelmente pelo respeito à liberdade, clarificar a sua preocupação social e assumir-se como esquerda democrática. caldas da rainha merece e necessita de uma oposição assim!
Rui Calisto
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