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CDU apresenta-se como “a verdadeira alternativa para uma vida mais digna e um concelho mais desenvolvido”

Mariana Martinho

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A sede Centro Social Cultural e Recreativo da Amoreira foi o local escolhido pela CDU de Óbidos, na passada sexta-feira à noite, para o jantar de apresentação dos seus candidatos aos diversos órgãos autárquicos do concelho. José Rui Raposo, candidato à Câmara, defendeu uma “gestão municipal clara, transparente, participada” e deixou algumas críticas ao trabalho feito pelo executivo.
Candidatos da CDU aos vários órgãos autárquicos

O jantar, que “marca o processo eleitoral que se avizinha”, contou com a presença de 50 pessoas e de um momento musical.

A realizar pela primeira vez em muitos anos, uma iniciativa pública da CDU-Coligação Democrática Unitária na Amoreira, o candidato à Câmara Municipal José Rui Raposo, acompanhado dos candidatos “muitos independentes, como comprova a candidatura que apresentamos à Assembleia de Freguesia da Amoreira”, apresentou a lista que vai concorrer nas próximas eleições autárquicas aos vários órgãos autárquicos.

“Este salto que a CDU deu ao apresentar esta lista de candidatos na Amoreira é também fruto do trabalho que temos desenvolvido, dentro e fora dos órgãos autárquicos do concelho”, afirmou José Rui Raposo. Aliás realçou que “não há listas mais independentes que as listas da CDU”, em relação “a certas listas de cidadãos eleitores, que tem aparecido a concorrer neste concelho, cujos eleitos rapidamente se comprometem por um mandato inteiro, o seu voto a troco de pequenos favores para a freguesia, como se qualquer obra ou atividade para a melhoria das condições de vida das populações, não fosse um dever dos órgãos autárquicas”, referiu o candidato da CDU, adiantando que “em 109 candidatos da CDU, 85 são independentes”.

Com uma política assente em três princípios fundamentais, “trabalho, honestidade e competência”, o partido assume-se como uma “verdadeira alternativa para uma vida mais digna e para um concelho mais desenvolvido”. Recordou também alguns dos processos que o partido vai acompanhar na Assembleia Municipal e as propostas alternativas que melhor defendem os interesses dos munícipes como foi o caso do grave problema do plano ambiental para os habitantes do Casal do Avarela, a defesa do planalto das Cezaredas e o impedimento do funcionamento da pedreira de exploração de calcário no planalto.

O candidato também recordou os graves problemas ambientais criados pela destruição da mancha verde, transformados em campos de golfe, devido aos empreendimentos do Bom Sucesso e no Vau.

Outro assunto relembrado foi a constante falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde do concelho, e o “deficiente funcionamento das infraestruturas”, bem como os “graves problemas de acessibilidade” no que toca aos transportes públicos que fornecem o concelho.

“A rede de transportes existentes é deficientíssima”, referiu José Rui Raposo, acrescentando que CDU defende a necessidade da interligação e interação no plano de transportes com os concelhos vizinhos.

Relativamente à gestão do território, o candidato sublinhou que “passaram mais quatro anos sem que a Câmara Municipal fizesse uma revisão do Plano Diretor Municipal, e isso tem provocado a desertificação das freguesias do concelho”.

Para o cabeça de lista, o “concelho preciso da CDU na Câmara como força de mudança para uma política autárquica efetivamente diferente, em que os interesses das populações estejam em primeiro lugar”. Além disso assente na proximidade às populações, “no seu envolvimento nas decisões dos órgãos aos mais diversos níveis”, e não “arredada da discussão dos orçamentos anuais, de modo a definir aquilo que é prioritário para o concelho”.

Igualmente baseia-se na dignificação das competências e atribuições dos órgãos, através de “um novo regimento para o funcionamento da Assembleia”, e ainda na definição de políticas estratégicas de desenvolvimento económico, social e cultural do concelho e das suas populações, com base nas reais potencialidades de todo o território. “Não basta desenvolver uma gestão autárquica em torno da sede do concelho, esquecendo o resto do território”, afirmou o candidato.

Para José Rui Raposo propõe uma gestão autárquica que “dê prioridade” ao investimento em novas infraestruturas e na renovação e modernização das existentes”, como a rede de distribuição de água e esgotos, em “detrimento de projetos megalómanos e de aproveitamento e rentabilização futura, duvidosos”. Além disso, uma gestão que esteja em permanente exigência de concretização dos investimentos que competem ao poder central como a dotação do concelho dos meios humanos e técnicos necessários à rede dos cuidados de saúde primários do Serviço Nacional de Saúde, a conclusão do projeto de recuperação e preservação da Lagoa de Óbidos e a classificação como paisagem protegida de âmbito regional, bem como a recuperação do património edificado classificado, sob a tutela da Administração Central, o reforço dos meios policiais para a segurança das populações e a instalação em estruturas adequadas. “Obra que anda a saltar de orçamento em orçamento, o novo quartel da GNR, estando os profissionais a trabalhar em condições degradantes”, esclareceu.

A CDU propõe também uma gestão que luta contra a destruição da rede hospitalar do Serviço Nacional de Saúde na região Oeste e pela requalificação e modernização dos Hospitais das Caldas da Rainha e de Peniche, bem como pela requalificação da Linha do Oeste, e ainda pela eventual introdução de portagens no troço da A8, entre Bombarral e a Tornada e na A15, entre Óbidos e o nó de A dos Negros.

segundo o candidato da CDU, “este mandato confirmou que a maioria PSD não é solução para este concelho, pois o desenvolvimento prometido não passou de uma grande ilusão, assente na propaganda, nas promessas não cumpridas, na aposta em projetos que favorecem alguns mas não a população do concelho”. Ou seja, foi um “poço de contradições” a ação do Partido Socialista em Óbidos.

Mas com trabalho, honestidade e competência, “os eleitos da CDU cumprirão o compromisso assumido com as populações do concelho”.

“Não estou aqui para emprego, nem para pedir votos”

Luizinho Leal, cabeça de lista da CDU à Freguesia da Amoreira começou por referir que “não gosto de política e não gosto de maus políticos”, mas mesmo assim, “acabei por assumir o cargo e ajudar a CDU a implantar-se na freguesia”. Com uma equipa de “onze heróis, que não têm vergonha de dar a cara”, o candidato elaborou um programa que assenta na cultura, na economia, na educação, no desporto, na saúde e nas infraestruturas da freguesia.

“Não estou aqui para emprego, nem para pedir votos. Estou aqui para fazer um trabalho que dê sentido ao lema da CDU”, afirmou Luizinho Leal. Também presente esteve Sílvia Correia, candidata à Assembleia Municipal, que sublinhou que a “CDU tem objetivo de continuar a dar voz às necessidades da população de Óbidos, já que esta é a força política indispensável para a resolução dos problemas e na defesa da melhoria das condições de vida dos Obidenses”.

Já Ângelo Alves, Comissão Política do Comité Central explicou que “estamos a dar passos para que haja uma diferente forma de fazer política nesta freguesia e avançar com a implantação da CDU no concelho de Óbidos”.

Mariana Martinho

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