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Basquetebol

Miguel Sousa, treinador Sub-18 masculinos dos Pimpões faz balanço da época passada

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Concluída mais uma época é chegada a hora de um balanço, que para o treinador da equipa sub18 masculinos dos Pimpões, Miguel Sousa, decorreu de forma “muito positiva”. “Com grandes momentos de basquetebol ofensivo coletivo, de partilhar a bola, e procurar realizar sempre o passe extra para o colega aberto, e isso deu-me muita satisfação”, respondeu o treinador ao desafio do clube. Questionado sobre a nova época 2017/2018, que está quase a começar, o treinador deseja que “os atletas regressem com ainda mais vontade de aprender, de melhorar, de repetir, de errar e corrigir, e claro, com ainda mais paixão pelo basquetebol” e se possível “gostaria também de ter atletas novos”.
Miguel Sousa, treinador

Pimpões Basquetebol (PB): Como avalia a evolução dos atletas durante a época que terminou?

Miguel Sousa (MS): Duma forma geral, avalio de forma positiva a evolução individual dos meus atletas. Claro que tendo sempre presente que cada atleta tem o seu próprio ritmo de assimilação, a realidade é que pude observar o desenvolvimento de novas competências por parte dos atletas, ficando, naturalmente, bastante satisfeito.

Coletivamente, avalio de forma bastante positiva. Já que conseguimos aliar ao aspeto de coesão coletiva defensiva, que atingimos mais cedo durante a temporada, o aspeto de coesão coletiva ofensiva. Vimos grandes momentos de basquetebol ofensivo coletivo, de partilhar a bola, procurar realizar sempre o passe extra para o colega aberto, e ainda momentos de celebração.

(PB):Começando pela 1.ª prova oficial que venceram, deixa-nos a sua visão sobre essa participação.

Penso que essa prova decorreu da melhor forma possível, isto é, a nossa participação foi sempre em crescendo. Começámos mal, com derrotas em casa na 1.ª volta da fase regular contra os outros dois candidatos ao título distrital (SC Marinhense e BC Lis), mas sabíamos bem que em ambas as ocasiões faltaram atletas nucleares e que os resultados foram fruto de alguma teimosia da minha parte em manter o foco no processo de treino e consequente plano de jogo pretendido para aquele momento inicial da época. Todo o grupo tinha bem presente que o objetivo título distrital, mais do que isso, com ele o apuramento para a disputa de uma vaga no Campeonato Nacional ou pior das hipóteses a vaga na Taça Nacional, vinham mais adiante e não fazia sentido saltar etapas.

Na 2.ª volta, mesmo sem poder contar com todos os atletas, conquistamos um importante triunfo fora contra o BC Lis após prolongamento, já mostrando mais argumentos e estava dado o mote para a Final4 que soubemos preparar muito bem, com uma assinalável assiduidade dos atletas em plena época natalícia, o que resultou no ambicionado e justo título distrital e consequente passaporte para as provas nacionais.

(PB):Será correto dizer que a “Final4 de apuramento” para o Campeonato Nacional foi o momento mais negativo da temporada?

Sinceramente, julgo que não. Diria que o 1.º jogo dessa competição contra a Chamusca, que estava a jogar praticamente em casa, terá sido sim, o momento mais negativo da temporada. Senti a equipa sempre fora do jogo, sempre descrente, sempre a sentir muito o desnível do marcador que começou muito cedo no jogo. Nunca conseguimos colocar em campo o que trabalhámos especificamente para esse jogo, com base no conhecimento do adversário, e pior, nunca fomos fiéis ao nosso jogo e aquilo que fazemos bem individualmente e coletivamente. Da minha parte, também deve reconhecer que não consegui “trazer a equipa para o jogo”, logo também me incluo no momento mau que passámos.

No 2.º jogo de sábado, começámos mal, um pouco marcados pelo mau jogo do dia anterior e a derrota pesada, mas soubemos reagir com grande caráter e com uma enorme intensidade defensiva, fomos buscar o jogo bem perto do fim, para acabarmos por perder fruto do nosso início de jogo e de um critério de arbitragem que nos penalizou enormemente, com vários atletas excluídos do jogo com 5 faltas.

Domingo defrontámos a equipa que viria a conquistar essa Final4 – UBI/NBCovilhã, e entrámos bem, desinibidos a tentar praticar o nosso basquetebol, contra uma equipa que pretendia fechar sempre muito o jogo em constantes defesas zona a ½ campo, mas que tinham o fator anímico extra de vencendo-nos, praticamente garantir a Final4 e assim acabou por acontecer.

Penso que, tirando o 1.º jogo, tivemos uma participação bastante condigna e fomos sempre bastante competitivos nos 2 jogos, sempre em posição de poder vencê-los.

(PB):Etapa seguinte – Taça Nacional. Adversários fortes de Lisboa, novamente a Chamusca e o SC Marinhense no caminho e a incógnita BAC…

Eu preparo sempre estas provas nacionais da mesma forma, com o foco no aumento da dificuldade que os meus atletas sentirão ao competir com atletas de um nível supostamente superior e na forma como terão de se superar para ultrapassar essas dificuldades.

A prova decorreu perfeitamente dentro do esperado, isto é, a melhor equipa, Estoril Basket, venceu todos os jogos, aliás, foi assim até à final nacional desta competição que perdeu por 2 pontos contra a Ovarense; a Chamusca trazia argumentos físicos muito importantes que permitiu-lhes passar à fase seguinte em 2.º lugar; o BAC e o SC Marinhense acabaram por revelar-se mais acessíveis e conquistámos aqui as 4 vitórias na prova (vencemos estes adversários fora e em casa); e a grande disputa foi com a equipa Salesianos OSJ pelo 3.º lugar.

Tratava-se de uma equipa com modelo de jogo muito semelhante ao nosso, que resultou em 2 jogos muito interessantes de seguir. Em ambos, prevaleceu a maior homogeneidade / profundidade do banco do adversário e claro, a maior competitividade de uma equipa que disputa jogos sempre muito “apertados” desde início de outubro na AB Lisboa.

Deixámos nesta competição a nossa imagem de marca – de uma defesa sempre muito agressiva. Defensivamente, estivemos muito perto das melhores equipas da prova em média de pontos sofridos por jogo e ofensivamente tivemos momentos muito bons, faltou-nos apenas a regularidade do acerto ofensivo.

(PB):Terminaram a época com o já habitual Torneio do Futuro Sub17 da ABLeiria. Nova conquista, mas seria esse o verdadeiro objetivo?

Naturalmente que não. O objetivo passava por consolidar alguns processos de tática individual ofensiva e tática coletiva ofensiva, passando por ir permitindo que novos atletas que ainda são sub16, pudessem começar a trabalhar e a competir com este grupo que integrarão na próxima temporada.

Correu tudo da melhor forma, beneficiando do inestimável contributo dos atletas de 2.º ano de sub18 que continuaram presentes e sempre com a atitude mais correta, permitindo a melhor receção e enquadramento possível aos novos atletas no grupo.

(PB):Com base em tudo o que referiste, como avalias em termos gerais esta época que terminou?

Avalio de forma muito positiva. Continuo a ter imenso prazer em treinar basquetebol. Continuo a gostar de treinar neste clube, que proporciona um ambiente extremamente saudável para que os miúdos possam jogar basquetebol e gostar de basquetebol.

É com enorme satisfação que vemos os nossos atletas que terminam o seu percurso enquanto atletas, a quererem manter-se ligados à modalidade noutras funções, quer como árbitros, quer como treinadores. É sinal que nós – Pimpões, enquanto clube, e treinador, soubemos passar também o gosto pelo jogo, e, esse ficará para sempre.

(PB):Para além do poste de 2,00 metros, que outros desejos tens para a próxima época?

Os meus principais desejos são que os atletas regressem com ainda mais vontade de aprender, de melhorar, de repetir, de errar e corrigir, e claro, com ainda mais paixão pelo basquetebol.

Se possível, gostaria também de ter atletas novos… Novos no basquetebol ou novos no clube. É sempre desafiante poder trabalhar com novos atletas, vindos de diferentes realidades.

(PB): Umas palavras para os novos “potenciais” atletas dos Pimpões.

Fácil! – Venham experimentar! O que posso garantir é que, tal como aconteceu comigo há 30 anos atrás, a 1.ª vez que a bola entra no cesto e enrola a rede fazendo aquele som “swish” tão característico, ficamos para sempre apaixonados pela modalidade.

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