Um relatório da autarquia, datado de 22 de janeiro, a que a Lusa teve acesso, refere que se verificam “deslocações de blocos motivadas pela ação agressiva do mar”, que têm vindo a abrir buracos na muralha, que “fazem perigar a estabilidade do conjunto” amuralhado.
Também a guarita do Baluarte da Gamboa “apresenta-se instável devido a fissuras de deslocamento na ligação à muralha”, causando problemas de segurança aos transeuntes que circulem quer no exterior, quer no interior da muralha.
O relatório aponta a necessidade “urgente” de uma intervenção com vista a recolocar os blocos em falta e preencher as juntas para não agravar mais a situação.
Nesse sentido, o autarca afirmou que pediu há três semanas uma reunião com o secretário de Estado da Cultura, convidando-o a visitar o património histórico e militar do concelho, mas não obteve ainda resposta.
António José Correia adiantou à agência Lusa que dois técnicos da Direção-Geral do Património deslocaram-se ao local para ver o estado da muralha, mas, apesar de terem elaborado um relatório, não existem verbas para programar o início das obras.
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