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“Olha-Te” dois anos a ajudar pessoas doentes de cancro

Francisco Gomes

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O Projeto Olha-Te, dirigido fundamentalmente para pessoas doentes de cancro e respetivos familiares, completou no passado dia 1 o seu segundo aniversário. Fazendo parte da associação Recreio Club, com sede na Rua de Camões, em frente ao parque D. Carlos I, este projeto tem como mentora a associada Célia Antunes, a quem aos 30 anos foi diagnosticado cancro. Conseguiu ultrapassar o problema passados sete anos e sentiu a necessidade de desenvolver uma plataforma de apoio àqueles que da mesma forma lutam contra esta doença.
Célia Antunes foi a fundadora do Projeto Olha-Te

“A missão do Olha-Te é dar vida às pessoas que estejam doentes com cancro mantendo-as ativas, de forma a devolver-lhes o entusiasmo necessário a um quotidiano sustentável, física e emocionalmente estável e assim se vejam apoiadas no processo de recuperação da doença”, descreve Célia Antunes.

Tal como o nome indica, o Projeto Olha-Te leva a pessoa a “olhar-se para si próprio e centrar-se em atividades expressivas e lúdicas que contribuam para a melhoria de qualidade de sua vida.

“É um projeto de cariz social, baseado no bem-estar e na esperança de uma melhoria de vida das pessoas carenciadas pelas circunstâncias da sua enfermidade. Aqui praticam-se atividades artísticas e trabalhos manuais, sendo uma plataforma que possibilite oferecer às pessoas diversas técnicas e terapias que estimulem o seu desenvolvimento, levando-as sentirem-se bem consigo próprias independentemente da situação que estão a atravessar”, indica.

O segundo aniversário foi passado na companhia de associados e amigos que têm contribuído para as múltiplas ações desenvolvidas.

Foi também oportunidade para divulgar uma declaração de Isabel Andrea, especialista em Atividades Lúdicas e Expressivas, que manifestou que o Olha-Te “tem a arte como pano de fundo para a transformação da pessoa, para a sua distração e/ou descoberta de um potencial escondido, assim como proporciona a partilha do afeto, uma vez que existe a arte de conviver, de se relacionar entre si, e do contato incondicional, valorizando em tudo a condição humana”.

No seu entender, a linguagem artística e a possibilidade de exteriorizá-la “vai fortalecer o ego e atuar como um catalisador, favorecendo o processo terapêutico, que na maior parte dos casos ainda vai a tempo de uma reabilitação e inserção com um desejável grau de êxito”.

Entre outras atividades pontuais, fazem parte do Olha-Te o Ginásio da Mente (pequenos exercícios que ajudam a memória e a concentração), orientado pela psicóloga Marisa Lourenço, a Contemplação da Música, pelo padre Eduardo Gonçalves, Pilates (exercício físico), com Rita Campos, a 5ª da Expressão (várias formas de arte), Caminhadas, dinamizadas por Liesbeth Vermoesen, para além de diversos workshops ao longo do ano.

Arranca no dia 12 de outubro um curso de introdução e prática de Meditação com Mafalda Sousa. Gratuito para doentes oncológicos e inscrição por 40 euros para os restantes interessados. A ação desenrola-se ao longo de nove sessões, até 7 de dezembro, às sextas-feiras, das 11h30 às 12h30, na sede do Olha-Te.

Francisco Gomes

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