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Corrida de caracóis na Serra do Bouro

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Subir o mais rápido possível uma cana com um metro de altura foi o desafio que colocou frente a frente 23 caracóis, estimulados com borrifadores de água, numa competição que, em jeito de brincadeira, se realizou na associação da Serra do Bouro, nas Caldas da Rainha, no dia 1 de Novembro, no âmbito do sexto […]
Corrida de caracóis na Serra do Bouro

Subir o mais rápido possível uma cana com um metro de altura foi o desafio que colocou frente a frente 23 caracóis, estimulados com borrifadores de água, numa competição que, em jeito de brincadeira, se realizou na associação da Serra do Bouro, nas Caldas da Rainha, no dia 1 de Novembro, no âmbito do sexto aniversário do grupo de jovens Maré Alta. O tempo que o caracol demorava a subir era cronometrado, tendo o primeiro chegado à meta em 13 minutos e 13 segundos, apenas menos um segundo do que o segundo classificado. Esta primeira corrida de caracóis na aldeia teve participantes de várias faixas etárias, desde crianças a idosos, entre homens e mulheres, e até o presidente da junta de freguesia, todos com o mesmo entusiasmo e paciência para ver se o seu caracol chegava mais depressa que os outros ao topo. Alguns, a meio do percurso, voltavam para trás. Abílio Júlio, de 43 anos, que ficou em terceiro lugar, manifestou que foi “uma tarde bem passada e engraçada, porque foi algo que ainda ninguém na terra se tinha lembrado de realizar”. “Se houver uma futura iniciativa, irei participar”, assegurou. Laurentina Horta, de 74 anos, ficou em segundo lugar. “Foi interessante e achei bem que tivessem realizado este concurso”, declarou, adiantando que não utilizou nenhuma técnica em especial. “Coloquei-o na cana e começou a subir depressa”, contou. Bruno Governo, de 25 anos, foi o vencedor e já pensa em renovar o título numa próxima competição. “Esta é uma iniciativa para repetir e se o caracol não morrer, cá estarei outra vez”, afirmou. Júlio Ventura, de 68 anos, apresentou o caracol mais original, dentro uma mini-cabaça como se fosse uma casa, e enalteceu o evento “promovido por jovens”. Sobre a competição, revelou que “treinei o caracol mas ele não ajudou”, explicando que o truque “era saber borrifar as canas, para torná-las húmidas e o caracol deslizar mais rápido, só que a água acabava por atingir os caracóis que estavam nas canas vizinhas”. Segundo o regulamento, escrito de forma divertida, “em caso de capotamento, se ficar com lesões graves e incapacitado de prosseguir a prova” era dado um caracol novo. Em caso de amputações de um corno, seriam dadas “três borrifadelas e a corrida segue”. Em caso de amputação dos dois cornos, era dado um novo caracol. Se houvesse fractura da carapaça, se não sofresse perda de movimentos, recebia duas borrifadelas e seguia corrida. As inscrições para esta prova custavam um euro para quem tivesse caracol e participado no almoço, dois euros para que tenha almoçado mas não tivesse caracol, e três euros para quem não tivesse almoçado e não levasse um caracol. Os três primeiros receberam peças de cerâmica com figuras de caracóis, numa oferta das empresas Baleauto Reboques e CA&RA, Lda. Os restantes tiveram um diploma de participação. Jessica Avó, presidente do grupo Maré Alta, revelou que tem 25 membros, dos 13 aos 38 anos. São promovidos convívios e eventos a favor das associações locais, é dinamizada uma colónia de férias no Verão e elaborado o carro alegórico para o Carnaval. Francisco Gomes

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