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TV Caldas acusada de ser “um pouco clandestina”

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O projecto TV Caldas voltou a ser tema de discussão dos deputados municipais, por mais de uma hora, onde foi posta em causa a credibilidade da televisão criada pela Câmara, mas que segundo a oposição está ao serviço do PSD. Foi este aspecto que os deputados debateram e que o vereador Hugo Oliveira não conseguiu […]
TV Caldas acusada de ser "um pouco clandestina"

O projecto TV Caldas voltou a ser tema de discussão dos deputados municipais, por mais de uma hora, onde foi posta em causa a credibilidade da televisão criada pela Câmara, mas que segundo a oposição está ao serviço do PSD. Foi este aspecto que os deputados debateram e que o vereador Hugo Oliveira não conseguiu dar respostas concretas, desculpando-se com a inexperiência de quem está à frente da televisão e na falta de formação dos intervenientes. O primeiro a falar foi Carlos Tomás, deputado do PS, que pediu o agendamento do assunto, e que vincou que a pressão exercida aquando da reportagem da manifestação da Lagoa deu frutos. “Na altura a TV Caldas pôs no ar uma reportagem em que exclusivamente transmitiu as posições dos eleitos pelo PSD, sem que tivesse tido o cuidado de dar voz às outras forças politicas que também intervieram sobre a lagoa nesse dia”, recordou. Carlos Tomás manifestou que “a TV Caldas é um caso obscuro e contraditório. Obscuro porque não se sabe nem se percebe quem toma as decisões editoriais da TV Caldas. Ou seja, quem é que manda naquilo que é posto no ar. Apenas sabemos que na página da Câmara apenas consta que a TV Caldas é uma actividade da Câmara e que funciona no Centro da Juventude. Sabemos que no dia 18 de Setembro de 2009 iniciou a sua actividade. Ao que foi reproduzido publicamente as principais linhas editoriais da TV Caldas eram a actividade cultural, fomentação do comércio e divulgação das artes e tradições locais das Caldas. Ao que nos apercebemos tem desenvolvido algumas actividades nestas matérias mas depois desenvolve outras que não estavam previstas”. Mais incrédulo ficou Vítor Fernandes, da CDU, que nem sequer sabia da existência da TV Caldas, dando no entanto razão ao deputado do PS. “Se há uma televisão é para transmitir a actividade que se desenvolve no concelho e há intervenções das forças políticas que defendem os interesses do concelho”, disse. O deputado Fernando Rocha, do Bloco de Esquerda, também se mostrou surpreendido com o facto de haver uma televisão online nas Caldas. “Passa-se aqui algo de esquisito. O que me parece que é que poderia ter outro nome. A TV do PSD das Caldas seria mais sério. Usar-se o nome TV Caldas e depois fazer-se a reportagem sobre o acontecimento em que só se dá um lado da questão, excede tudo”, referiu. Da parte do CDS-PP, Carlos Elias elogiou a iniciativa da Câmara e até se mostrou um telespectador assíduo. Hugo Oliveira explicou que o financiamento da TV Caldas é através de publicidade dos banners no site e que quem lá trabalha ganha à peça e são pessoas que também trabalham no Centro da Juventude. Já sobre a questão do PS e que levou ao agendamento do assunto o autarca explicou que “depois de ouvir as palavras dos deputados, pedi ao director do centro da juventude para questionar os elementos da TV Caldas sobre o que se passava. A jovem freelancer disse que entendeu que em termos institucionais seria importante apenas o presidente da Câmara e da Assembleia Municipal. Ela cometeu um erro e rapidamente foi corrigido”, disse, mostrando com esta acção quem manda na TV Caldas, um projecto que pretende ser pluralista e sem qualquer tipo de intervenção política, numa base em que assentam os jornalistas, algo que não acontece neste projecto porque não os tem, ou não exercem efectivamente o código deontológico. Perante este facto, Fernando Rocha considerou que a TV Caldas nestes moldes “assume algo de um pouco clandestino”. Já Luísa Arroz considerou o “projecto meritório”, mas lembrou que a TV Caldas lançou-se “sem um estatuto editorial, sem um responsável externo ao projecto e à própria Câmara, que possa responder por estas questões e faça a ponte”. Após esta questão Hugo Oliveira declarou que o projecto da TV Caldas “não é clandestino” e que “o estatuto editorial está pronto”, afirmando também que a responsável é Patrícia Faria. Carlos Tomás então questionou se a responsável era “jornalista” e se tinha “o mínimo de competências” para “tomar decisões que garantam o contraditório e a pluralidade”. Por outro lado considerou que mesmo após a explicação de Hugo Oliveira que existem free-lancers, “deve haver o mínimo de responsabilidade que lhes tem que ser atribuído”.     Carlos Barroso

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