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Faleceu Suzete Costa, sócia-gerente e fundadora do JORNAL DAS CALDAS

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No passado dia 25 faleceu a sócia-gerente e esposa do director do JORNAL DAS CALDAS, Suzete Costa, vítima de doença prolongada. O corpo esteve em velório no Montepio Rainha D. Leonor e foi sepultado no dia seguinte no cemitério velho (Nossa Senhora do Pópulo), onde compareceram bastantes amigos que quiseram acompanhá-la à última morada e […]
Faleceu Suzete Costa, sócia-gerente e fundadora do JORNAL DAS CALDAS

No passado dia 25 faleceu a sócia-gerente e esposa do director do JORNAL DAS CALDAS, Suzete Costa, vítima de doença prolongada. O corpo esteve em velório no Montepio Rainha D. Leonor e foi sepultado no dia seguinte no cemitério velho (Nossa Senhora do Pópulo), onde compareceram bastantes amigos que quiseram acompanhá-la à última morada e partilhar com a família a dor pela sua partida. Foram muitas as mensagens de condolências transmitidas, às quais a redacção do JORNAL DAS CALDAS se associa. Suzete Costa tinha 69 anos e foi uma das fundadoras deste semanário. Foram 17 anos de entrega, ajudando no crescimento do jornal. Foi uma lutadora. A doença traiu-a, mas deixou um legado que cabe perpetuar. Publicamos vários textos que dão conta da marca que deixou no percurso da sua vida. Hermínio Oliveira, um amigo de longa data, destaca a sua perseverança. Jaime Costa, o seu companheiro nesta aventura pela imprensa escrita e seu dedicado esposo, lembra os versos que lhe escreveu há cinco anos, a propósito de um aniversário, quando a doença já começava a afectá-la. Élia Mendonça, cunhada, exprime em verso a sua dor. Suzete – Morreu uma mártir Não foi como às vezes dizemos, uma dolorosa surpresa. Foi uma dramática notícia. Já a esperávamos. Mas o que nos dói é que o profundo amor que a Suzete tinha à vida, tendo-lhe dado ao longo de seis dolorosos anos, rasgos luminosos de esperança, de confiança e amor a um sentimento onde a vida, ela sentia, tinha uma imagem de heroísmo e perenidade, que não encontramos harmonia, e até alguma revolta, entre a sua ânsia de viver e esta realidade trágica da perda. Os filhos, o seu jornal, os seus amigos, foram os alicerces de uma vida que todos avaliamos como exemplar. Trabalhadora, perseverante e digna, imprimiu à sua direcção económica uma dinâmica, de uma honestidade e um rigor que foram a alma financeira do Jornal durante os dezassete anos da sua vida. Um jornal tem o espírito dos seus colaboradores, a marca dos seus jornalistas, a identidade da sua prática, a sua posição na urbe, mas mal dela se não tiver uma administração consciente e responsável. A Suzete foi essa mulher trabalhadora e fiável. Companheira ideal de seu marido, amparo na sua actividade dinâmica e difícil de director, sempre encontrou na Suzete o desdobramento resolutor dos seus atributos. Vai fazer-lhe muita falta a Suzete. Também a nós! Custa-nos acreditar que já não vamos encontrar mais aquele sorriso aberto, franco e luminoso, como se a amizade e o amor à vida cantassem hinos de aleluias nos seus olhos brilhantes e a sua alma se nos mostrasse no seu entreabrir dos lábios. Nós sabemos que a morte nos espreita a cada momento da vida, mas há sempre a esperança de que ela nos permita conhecer um bocadinho melhor este mundo onde a vida é soberana, e é movimento e é luz. E a Suzete tinha a ânsia de ver, de conhecer o mundo, como quem respira melhor em frente dum mar imenso ou partilha do movimento dinâmico duma grande cidade europeia ou até – prosaicamente – se delicia com um prato de sedutores aromas, ambientes românticos e paladares rescendentes. E tudo isto não era senão o amor à vida, que a traiu. Tenho muita pena que a Suzete não tivesse vivido mais tempo, para que mais pudesse gozar a vida que ela adorava. Embora relativamente curta ela foi o exemplo eloquente de dignidade, convicções firmes, exemplo sem hiatos duma constância de trabalho, firme, consciente e digno, o melhor brasão que o seu marido e filhos podem abrigar no melhor cantinho da sua alma, cheia de uma saudade tranquila, sem remorsos nem tibiezas, tendo todos cumprido o seu dever de amor pela Suzete que viverá sempre na sua dolorosa saudade. Do amigo Hermínio de Oliveira Mulher Coragem Hirta, frontal, inteligente e obstinada, caminha a passo rápido, rosto levantado como quem enfrenta o mundo. Perante cada obstáculo sempre encontrou a força da razão que dela tem feito um exemplo de mãe coragem, companheira e amiga. Aos filhos entregou-se com uma determinação só alcançável aos Deuses. Por eles saltou barreiras, atravessou vulcões, venceu desafios, transformando-se num sólido porto de abrigo. Possuidora de uma beleza impar, quis o destino que a vida lhe lançasse uma rasteira, como se fosse possível alguém ou alguma coisa destruí-la. Mas tal não pode acontecer porque esta mulher/menina é indestrutível. Seu rosto é mais belo que o nascer do sol e o sorriso mais fresco que as mais distantes águas do oceano. Falo de uma mãe, mulher coragem, cujo olhar, tão profundo, marcou indelevelmente o coração dos seus filhos. Suzete, nome de mulher incomparável sinfonia dos sentidos, prenhe de significado. É assim que eu te vejo… Uma senhora Jaime Costa 10.01.2004 O piano chora… Ouço um piano… a melodia embala. as mãos da pianista não hesitam as notas no entanto, eu sei que sangram. a música que o piano debita são lágrimas de dor. Um piano chora… hoje tu não a ouves. acabaste o teu longo sofrimento há pouco. foste mãe, foste amiga, mulher, irmã! Um piano chora… mas a melodia soa diferente porque tu, já não a ouves! Um piano chora… e com ele choro eu também! Élia Mendonça 25 de Abril de 2009

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