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Novo Hospital do Oeste é para ser construído mas a localização não foi confirmada

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Miguel Guimarães, deputado do PSD, garantiu na Assembleia da República que o Governo “dará prioridade máxima” ao processo de construção do novo hospital do Oeste, respondendo assim aos projetos de resolução aprovados na passada quinta-feira que recomendam que se avance para a obra.
Defensores da construção do hospital nas Caldas da Rainha/Óbidos na Assembleia da República

Miguel Guimarães, deputado do PSD, garantiu na Assembleia da República que o Governo “dará prioridade máxima” ao processo de construção do novo hospital do Oeste, respondendo assim aos projetos de resolução aprovados na passada quinta-feira que recomendam que se avance para a obra.

O antigo bastonário da Ordem dos Médicos assegurou que será dada continuidade ao processo herdado do anterior Governo, referindo que é preciso esclarecer “se a metodologia que serviu de base à indicação da localização do novo hospital incluiu a avaliação da rede de diferenciação hospitalar, se a área de influência do novo equipamento foi claramente definida no início do processo e se o anúncio da eventual localização está alinhado com os instrumentos de ordenamento do território em vigor”.

O deputado acrescentou “ter a certeza que o Governo vai resolver esta situação rapidamente e tomar a melhor decisão sobre o local onde o hospital vai ficar”.

Se perante os projetos do PAN, do Bloco de Esquerda, do PCP e da Iniciativa Liberal não houve oposição à recomendação ao Governo para manter as decisões tomadas e avançar, investindo também num plano de reformulação dos atuais hospitais de Peniche, Torres Vedras e Caldas da Rainha para que não fechem e assegurem cuidados de proximidade, falta uma clarificação sobre a posição perante duas petições apreciadas, uma com cerca de 12 mil assinaturas a defender a localização nas Caldas da Rainha/Óbidos e outra com mais de 29 mil subscritores a exigir que seja reconhecida a validade do processo aprovado para o Bombarral.

Para os defensores da construção em terrenos das Caldas e Óbidos, como consta da petição da iniciativa de Paulo Espírito Santo e outros, após a discussão no plenário da Assembleia da República o sentimento é de que “a necessidade de um novo Hospital é primordial e que os argumentos que temos defendido desde sempre serão tidos em conta na decisão da localização”.

“Abre-se uma nova oportunidade para uma decisão célere, e acima de tudo, para uma melhor decisão para toda a região Oeste”, manifestaram, apontando que “valeu a pena” a petição.

Mas os autores da segunda petição, que tem como primeiro subscritor José Augusto Carvalho, acreditam que a escolha se manterá no Bombarral, tal como foi recomendado pelo estudo encomendado pela Comunidade Intermunicipal do Oeste.

Sobre a localização, Inês Sousa Real, do PAN, lembrou que “o estudo concretizado pela Universidade Nova de Lisboa concluiu que tinha de ser construído na Quinta do Falcão, no Bombarral”, frisando que “será sempre difícil que os doze municípios da Comunidade Intermunicipal estejam todos de acordo, mas isso não deve impedir o avanço da obra, porque é fundamental para os interesses da população”.

Rodrigo Saraiva, da Iniciativa Liberal, afirmou que “o importante é que o Governo, mantenha a localização anunciada ou decida por outra, decida rápido e avance”.

Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, propôs “concretizar a construção o mais rapidamente possível, dando cumprimento ao estudo já realizado sobre a localização no concelho do Bombarral, salvaguardando o acesso das populações através de um sistema de transporte eficaz”.

Paulo Muacho, do Livre, sustentou que “todo este processo teria sido mais pacífico se desde o início o Governo tivesse pautado a sua ação pela transparência, por um maior envolvimento das populações”.

Mithá Ribeiro, do Chega, comentou que “é fundamental que o novo Governo trave de imediato quaisquer especulações sobre a localização, basta clarificar se é para manter no Bombarral ou será transferida para a área territorial de Caldas da Rainha e Óbidos”.

André Rijo, do PS, apontou que a divergência na localização do hospital tem levado “ao longo de mais de vinte anos sucessivos governos a adiar a construção, precisamente porque a ausência de convergência fez com que este assunto se arrastasse sem que ninguém tivesse querido comprometer-se”. “Foram estudadas nove localizações, tendo sido apontada no Bombarral como a melhor. Foi a vez que se foi mais longe. Agora é continuar a caminhada e construir o hospital no Bombarral”, vincou.

João Almeida, do CDS-PP, declarou que “a decisão terá que respeitar os instrumentos de ordenamento do território, enquanto que Paula Santos, do PCP, não abordando a questão da localização, sustentou que “a construção de um hospital público no Oeste é uma urgência”.

Para além da localização, que apesar de anunciada pelo anterior Governo nada impede que possa ser alterada, também não ficou esclarecido se haverá uma parceria público-privada.

O perfil assistencial e a localização foram aprovados em junho de 2023, estando em estudo o modelo de financiamento.

A consultora PricewaterhouseCoopers Portugal foi contratada pela Administração Central do Sistema de Saúde para elaborar o estudo que vai fazer a avaliação económica e de exequibilidade das diferentes alternativas para a construção do hospital.

Prevê-se um hospital com 467 camas, das quais 381 de internamento geral, 74 gabinetes de consulta externa, 17 postos de diálise crónica, hospital de dia polivalente e com 16 especialidades médicas e seis cirúrgicas.

Está previsto um bloco operatório com dez salas, das quais quatro vocacionadas para ambulatório e três para urgências e maternidade com nove quartos de partos e neonatologia com nove berços e seis incubadoras.

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