Começar a preparar a próxima época e realizar obras no Campo da Mata e na Quinta da Boneca, ao mesmo tempo que se projeta com a Câmara a possibilidade de criar outras instalações desportivas que permitam acolher o crescente número de atletas, são as prioridades da nova direção do Caldas Sport Clube.
A tomada de posse dos novos órgãos sociais do Caldas Sport Clube decorreu no dia 30 de abril, no Café Concerto do Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha
Os novos órgãos sociais do Caldas Sport Clube são constituídos na direção por Rodrigo Amaro, presidente, Bruno Francisco, adjunto do presidente, Telmo Bernardino, vice-presidente com a área do futebol sénior, Fernando Timóteo, vice-presidente com a área do futebol de formação, António Sancheira, vice-presidente com a área das infraestruturas, Joaquim Martins, vice-presidente com a área das operações, João Horta, vice-presidente com a área administrativa e jurídica, Romeu Paulo, vice-presidente com a área financeira, Pedro Almeida, vice-presidente corporate, Cláudia Marques, vice-presidente com a área dos sócios e adeptos, e Bárbara Pereira, vice-presidente com a área da comunicação.
O conselho fiscal é composto por Jaime Feijão, presidente, Rui Lourenço, secretário, Paulo Silva, relator, e Telmo Almeida, suplente.
A mesa da assembleia geral integra Jorge Varela, presidente, Rita Moiteiro, vice-presidente, Fernando Clérigo, secretário, e Sónia Casimiro, suplente.
Rodrigo Amaro, que encabeçou a única lista que foi a votos no dia 26 de abril, não tem dúvidas sobre o primeiro passo a dar: “Começar a preparar a próxima época, porque já vamos em contrarrelógio”.
No seu entender, haverá que fazer uma revisão estatutária para evitar que futuras direções enfrentem este problema de serem eleitas e tomarem posse com tão pouca antecedência da nova época.
A segunda prioridade será ao nível das infraestruturas, não só a necessidade de criar instalações desportivas para os 400 atletas, evitando que se tenha de ir treinar até às Gaeiras, mas também melhorar as condições existentes no Campo da Mata e na Quinta da Boneca, ao nível dos balneários e outras remodelações.
O novo presidente lembrou que “o Caldas não tem dívidas mas tem de aumentar a receita”, o que passará por “angariar mais patrocinadores, aumentar o número de atual de 2700 sócios e o merchandising”, de forma a evitar ter de se enveredar por uma SAD (Sociedade Anónima Desportiva), como é um dos poucos clubes da Liga 3 que não tem esse modelo.
Um objetivo “ambicioso” é outras modalidades para além do futebol poderem vir a ser realidade.
Júlio Vieira, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, de passagem pela cidade, acabou por participar na cerimónia e manifestou que “precisamos muito de clubes como o Caldas, que é uma referência a nível associativo e na área da formação”. Apontou que o clube é quem tem mais projetado o nome das Caldas da Rainha e sublinhou que “está numa divisão em que praticamente são todos SAD, o que é absolutamente extraordinário”, daí a referência que é na Liga 3.
Aproveitou para comentar que a anterior direção “fez um excelente trabalho” e que deixou “um legado de difícil manutenção”.
Manuel Nunes, presidente da Associação de Futebol de Leiria, frisou que o clube “é bastante importante e significativo, sendo mais antigo do que a Associação, aliás é fundador”.
Lembrando que o Benfica quando jogou no Campo da Mata “não teve a maioria de adeptos”, agradeceu ao presidente cessante, Jorge Reis, “pela dedicação e resultados que teve”.
Chamou ainda a atenção para a necessidade da Câmara e o clube estudarem a ampliação do número de instalações, porque “são as mesmas de há 40 anos, enquanto o número de praticantes e equipas aumentou quatro ou cinco vezes”.
O presidente da Câmara, Vitor Marques, apontou que “o desafio é grande” para os novos dirigentes, mas disse acreditar “na capacidade do Rodrigo, que juntou uma equipa valorosa”, e sobre a falta de instalações comentou esperar que “todos juntos possamos ter soluções para melhorar”.
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