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Oeste Lusitano voltou a dar vida ao Parque e chuva não impediu êxito

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Apesar da chuva, a 11ª edição do Festival do Oeste Lusitano realizou todas as atividades que estavam programadas e inclusive o concurso hípico levou milhares de pessoas ao Parque D. Carlos I durante três dias com muita animação.
Em 2025 o Festival do Oeste Lusitano vai voltar a realizar-se no primeiro fim de semana de maio (foto Bernardo Carvalho)

Em 2025 o evento da Associação de Criadores de Puro Sangue Lusitano do Oeste (ACPSLO) vai voltar a realizar-se no primeiro fim de semana de maio, data que foi definida para o certame nos próximos anos.

No final da edição deste ano foi feita uma homenagem ao cavaleiro tauromáquico Victorino Froes, com a presença dos seus familiares. O presidente da Câmara deixou a ideia de criar nas Caldas um espaço com uma exposição do espólio que existe na biblioteca de Victorino Froes, natural e residente em Alfeizerão e que foi no início do séc. XX um grande cavaleiro tauromáquico do país, mestre dos cavaleiros portugueses.

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O criador José Ribeiro com o boi de raça minhota de dois mil quilos

Nos três dias, a afluência ao recinto não foi tão grande como em 2022 e 2023, devido à chuva, mas no geral o certame voltou a ser um sucesso.

O festival decorreu em dez espaços diferentes no Parque e havia sempre alguma coisa a acontecer, quer nos picadeiros onde o cavalo lusitano era estrela, quer pelos diversos pontos onde artistas locais, associações e outros parceiros do Oeste Lusitano realizaram atividades. Destaque para o espaço de artesanato, fado e outros espetáculos musicais.

Pedro Columbano, presidente da ACPSLO, estava satisfeito no final do festival.

Em exposição estiveram 32 cavalos puro sangue lusitano. Houve mais 45 cavalos nas boxes de preparação para os espetáculos e no concurso hípico participaram 180 conjuntos.

“O tempo trouxe alguma dificuldade, mas a nossa equipa adaptou-se e mostrou resiliência e tudo decorreu, inclusive o desfile equestre”, contou.

A principal novidade desta edição foi a criação, junto aos Pavilhões do Parque, de uma zona agropecuária e quinta pedagógica, onde estiveram representadas a Associação dos Criadores de Bovinos de Raça Barrosã e a Associação Portuguesa dos Criadores de Bovinos de Raça Minhota. Neste espaço esteve ainda instalada a Quintinha da Charneca com caprinos puros de raça Boer. “Foi uma boa aposta bastante apreciada pelas pessoas e volta na edição de 2025”, afirmou o presidente da ACPSLO.

A zona noturna teve “muita adesão com a Festa Brava, destacando a dinâmica e presença do Grupo de Forcados Amadores das Caldas da Rainha, que teve um stand no recinto da feira e como costume abriu as largadas com uma demonstração de pegas”.

O concurso de obstáculos contou com 190 conjuntos. Pedro Columbano explicou que o Parque “não tem as dimensões corretas que nos permita fazer provas equestres federadas. Damos o nome de Taça Rainha D. Leonor e é reconhecida, apesar de não ser uma prova oficial”. No entanto, considera que o Parque tem o ADN do Festival do Oeste Lusitano, questionando “o que vai acontecer ao Parque se não for utilizado pelos caldenses?”.

Quanto à homenagem a Victorino Froes, o presidente da ACPSLO disse que têm uma sede na zona de Alvorninha e que têm a ambição de conseguir novas instalações mais dignas e aí criar um Museu do Cavalo em Caldas da Rainha, inclusive com o “espólio do cavaleiro que morreu há 90 anos”. 

Pedro Columbano realçou todos os voluntários que colaboraram no certame.

O presidente da autarquia revelou que o Município vai continuar a apoiar este festival, que traz vida ao Parque e à cidade.

Quanto à realização do certame no Parque, o autarca relatou que “já este ano a feira era para ser realizada num espaço municipal junto à zona das Águas Santas, mas como teve um apoio de 75 mil euros de fundos comunitários não podíamos fazer qualquer tipo de alteração à obra”.

Vitor Marques disse que a logística da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório é muito grande na “preparação e pós feira”. Assim que termina o evento “são feitos todos os esforços para que tudo esteja reposto o mais breve possível”, afirmou.

Boi de Raça Minhota de dois mil quilos

O criador José Ribeiro, que tem a sua produção em Silvares (Guimarães), trouxe para exposição quatro bovinos de raça bovina minhota. Um dos animais com o peso de dois mil quilos chamou a atenção pelo tamanho imenso e porte.

O criador tem orgulho nos seus animais e já ganhou o primeiro prémio em vários concursos. Explicou que é a raça bovina autóctone portuguesa com maior potencial produtivo. “Antigamente eram animais de trabalho para ajudar os agricultores e depois no fim de vida é para consumo”, contou José Ribeiro, acrescentando que têm “uma carne que surpreende pelo sabor e composição muito procurada a nível nacional e em Espanha”.

O evento foi filmado e transmitido em direto através das câmaras da Bordalo TV, do Agrupamento de Escolas Rafael Escola Bordalo Pinheiro.

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Encerramento do evento com a presença de familiares de Victorino Froes
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Carinho ao cavalo depois da prova (foto Catarina Marcelino)
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