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Invasão de andorinhas com projeto comunitário “Ode à Primavera”

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“Vamos ver as andorinhas?”. Este convite que se ouvia na manhã do sábado, no centro das Caldas da Rainha, simbolizou perfeitamente o sucesso da iniciativa “Ode à Primavera” cuja inauguração decorreu nesse dia.

“Vamos ver as andorinhas?”. Este convite que se ouvia na manhã do sábado, no centro das Caldas da Rainha, simbolizou perfeitamente o sucesso da iniciativa “Ode à Primavera” cuja inauguração decorreu nesse dia.

Após vários dias da instalação das mil andorinhas no “céu” da Rua Miguel Bombarda até à Praça da Fruta, o momento oficial da iniciativa contou com a atuação do grupo de dança da associação Dançarém, de Santarém. Foi apresentada uma música composta especialmente para o evento.

Há alguns meses, o grupo constituído por Zélia Évora, Manuel Bandeira Duarte, Mónica Correia e Ana Hermenegildo lançou o desafio à comunidade para que apresentasse as suas propostas de andorinhas.

A equipa que dinamizou este projeto comunitário recebeu cerca de mil andorinhas de nove distritos, e ainda de França e Áustria.

A adesão ao projeto foi surpreendente porque estavam “longe de imaginar a abrangência que foi atingida, o carinho com que esta iniciativa foi recebida pela nossa comunidade, e por pessoas que, não pertencendo a Caldas da Rainha, se dedicaram para que esta ideia se tornasse algo real”.

Zélia Évora lembrou que quando surgiu a ideia quiseram levar para as ruas das Caldas “algo que tivesse a ver com a vivência da cidade”. Lembraram-se por isso das andorinhas “que pertencem já à história cultural da nossa cidade, não só pelas mãos de Rafael Bordalo Pinheiro, como por muitos ceramistas depois dele”.

A artista plástica salientou que as andorinhas “são um símbolo de lar, saudade e comunidade, que é querido por muitos”.

Zélia Évora agradeceu o esforço de várias pessoas que, em regime de voluntariado, conseguiram fazer com a adesão ao projeto tivesse este sucesso, ao chamarem à participação nas escolas, nas várias instituições e através da Internet. “Tornar uma ideia real requer mãos”, referiu.

Também em nome da organização, Manuel Bandeira Duarte sublinhou que as mil andorinhas “são muito diferentes e todas especiais. “Algumas relatam bem como é a pessoa que a fez, outras defendem algumas causas e outras transbordam amor e dedicação”, afirmou.

O presidente da Câmara das Caldas, Vitor Marques, pediu uma salva de palmas para este grupo que “trabalhou imenso e que teve um papel muito importante ao conseguir juntar tanta gente à volta deste projeto”.

O autarca agradeceu também a todos os participantes, desde os que fizeram as andorinhas até aos comerciantes que acolheram a ideia.

O presidente da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, Pedro Brás, salientou que os organizadores “conseguiram unir uma cidade para fazer o que está aqui”. Na sua opinião, esta foi uma demonstração daquilo que a sociedade civil pode fazer.

Para além do “céu” cheio de andorinhas, toda a cidade conta com exposições, sobretudo nas montras de 72 lojistas que aderiram à iniciativa, e vários eventos.

No dia da inauguração houve ainda a pintura de mural na Casa Antero e duas atividades com contadores de histórias, com Mafalda Milhões, Ana Mestre e Ana Sofia Ambrósio.

Pelas colunas habitualmente utilizadas na animação de natal saem agora os sons de andorinhas, com sonoplastia de Martin Gardiner, e também a música “Ode à Primavera”, composta por Romeu Marques, com trechos vocais de Adriana Figueiredo, a partir de poemas de Miguel Torga.

O mapa com as exposições está disponível através do endereço linktr.ee/ode.a.primavera e em papel na União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, bem como no Posto de Turismo e em vários estabelecimentos comerciais das Caldas da Rainha.

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