Faleceu na passada quinta-feira, em Lisboa, o ator António Évora, de 82 anos, natural de Atouguia da Baleia, em Peniche.
Nascido em 1941, estreou-se na representação em 1965 no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, com “Auto da Festa”, na Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, com participação em dezena e meia de peças. Passou por outras companhias, como o Teatro Experimental de Cascais, O Bando, Artistas Unidos ou a Companhia de Teatro de Braga. Fez teatro de revista com a Empresa Vasco Morgado e deu apoio e formação a vários grupos de teatro amador.
Teve uma longa carreira na televisão, participando em peças, séries e telenovelas, desde “Milho Para o 8º Exército”, da RTP, em 1974, até “Ouro Verde”, da TVI, em 2017, somando cerca de três dezenas de representações. Por exemplo, foi o sargento Lima em “Chuva na Areia” (RTP 1985), diretor da PJ em “Ballet Rose” (RTP 1998), Joaquim em “Jornalistas” (SIC 1999-2000), Ti Zé em “Ajuste de Contas” (RTP 2000), Joaquim dos Fósforos em “Filha do Mar” (TVI 2001-2002), Xavier em “Uma Aventura” (SIC 2004), José em “Conta-me Como Foi (RTP 2007-2008), pastor em “Tu e Eu” (TVI 2007) ou padre em “Mulheres” (TVI, 2014).
Passou também pelo cinema. Entre a sua filmografia encontra-se mais de uma dezena de presenças, desde a estreia em 1969, na película “A Caçada do Malhadeiro”, até “Chouriço Santo”, em 2022.
Trabalhou ainda como assessor cultural nas autarquias de Peniche e Bombarral e passou pela Fundação Calouste Gulbenkian na programação e divulgação.
O ator vivia desde 2012 na Casa do Artista.
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