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Sensorito é um gabinete de terapia ocupacional para crianças

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Os bebés e crianças até aos 12 anos são os destinatários do Sensorito – Gabinete de Terapia Ocupacional Pediátrica, que abriu no final do ano passado na Rua Sales Henriques, nº 24.

Os bebés e crianças até aos 12 anos são os destinatários do Sensorito – Gabinete de Terapia Ocupacional Pediátrica, que abriu no final do ano passado na Rua Sales Henriques, nº 24.

Esta especialidade atua através das brincadeiras de forma a promover as competências motoras, cognitivas, sensoriais e sociais da criança, quando estas limitam o seu desempenho nas ocupações.

“Passo o dia a brincar, mas sempre com objetivos bem definidos para cada criança”, de forma a melhorar o seu desenvolvimento, explicou Tânia Gomes, responsável pelo espaço.

Para além do desenvolvimento sensoriomotor, a terapia ocupacional ajuda na autonomia das atividades de vida diária (vestir, alimentação e higiene pessoal), na motricidade fina (pintar, cortar ou pegar no lápis) e motricidade global (receber/atirar uma bola, correr e manter o equilíbrio).

A terapia ajuda ainda na integração sensorial e na autorregulação.

Depois de terminar a sua licenciatura em Terapia Ocupacional, no Instituto Politécnico de Leiria, Tânia Gomes trabalhou durante cinco anos na equipa de Intervenção Precoce de Lagos.

Entretanto, começou também a frequentar o mestrado em Terapia Ocupacional, com especialização em Integração Sensorial.

Quando regressou às Caldas da Rainha, entendeu que existia uma lacuna nesta área na região e quis criar um gabinete focado apenas na terapia ocupacional.

O Sensorito tem um ginásio de integração sensorial com baloiços com caraterísticas específicas para vários estímulos, um trampolim, uma prancha de equilíbrio, uma piscina de bolas e um espaldar, entre outros elementos. Na parede está colocado um espelho de grandes dimensões para que as crianças possam observar-se nas atividades.

Nas Caldas da Rainha Tânia Gomes considera que os pais demoram mais tempo a procurar ajuda para os problemas dos filhos. “Seria importante que a intervenção pudesse ser mais precoce”, referiu.

As terapias são feitas de forma individual, mas o gabinete tem desenvolvido também atividades de grupo com vários temas, como ateliers sensoriais para bebés e workshops sobre o desenvolvimento infantil. Em algumas situações, podem também participar crianças que não tenham dificuldades e que possam passar um momento em família.

Outra dessas atividades foi a apresentação do livro “O ouriço que só comia bagas vermelhas”, da autoria de Tânia Gomes.

Lançado em 2021, o livro aborda a problemática da seletividade alimentar. “Na altura estava no Algarve e tinha muitos casos de seletividade alimentar. Achei que faltava algum recurso para ajudar as crianças”, explicou a autora.

O objetivo é que as crianças que sofram este distúrbio se sintam representados nesta história que aborda a vida de um ouriço que só come bagas vermelhas, evitando qualquer outra cor do alimento. No entanto, aos poucos começa a desafiar as suas preferências alimentares. Desde o lançamento do livro, Tânia Gomes tem vindo a fazer apresentações em várias instituições de ensino e bibliotecas. Para além disso, continua a utilizá-lo nas intervenções que realiza diretamente com as crianças.

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