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Arranque de espécie invasora na Praia do Rei Cortiço

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A Associação de Defesa do Paul de Tornada (PATO) desenvolveu uma ação de voluntariado ambiental para arranque de chorão-das-praias, que decorreu no passado dia 16, na Praia do Rei Cortiço, em Óbidos, no âmbito da Semana sobre as Espécies Invasoras.
Espécie exótica invasora tem um comportamento nefasto nos ecossistemas

A Associação de Defesa do Paul de Tornada (PATO) desenvolveu uma ação de voluntariado ambiental para arranque de chorão-das-praias, que decorreu no passado dia 16, na Praia do Rei Cortiço, em Óbidos, no âmbito da Semana sobre as Espécies Invasoras.

Em apenas duas horas, um grupo de nove pessoas conseguiu arrancar chorão-das-praias numa área de aproximadamente 500 metros quadrados, enchendo um atrelado por quase três vezes.

O chorão-das-praias é uma espécie originária da África do Sul que foi introduzida em Portugal por questões ornamentais e foi cultivada com frequência, no passado, para fixação de dunas e taludes.

No entanto, esta espécie exótica invasora tem um comportamento nefasto nos ecossistemas. “Promove a acidificação do solo, facilitando o seu próprio desenvolvimento, forma tapetes impenetráveis que ocupam áreas extensas, impedindo o desenvolvimento da vegetação nativa e não é eficiente na fixação de dunas e taludes. Na verdade até é fácil de o remover, mais do que qualquer espécie nativa que tem verdadeiramente o papel de fixar dunas e taludes”, refere a PATO.

“Infelizmente ainda ficou muito por retirar, mas lançamos o desafio a toda a população que de cada vez que visitar uma praia e encontrar esta espécie, que remova uma pequena porção e deixe a planta com as raízes voltadas para cima, sem qualquer contacto com o substrato. Desta forma, todos juntos conseguiremos impedir que esta espécie se continue a propagar pelos nossos areais e ponha em causa a sobrevivência das espécies nativas e o equilíbrio dos sistemas dunares”, indica a associação, que teve como parceiros deste projeto a empresa Águas do Tejo Atlântico e a Junta de Freguesia do Vau, que recolheu e encaminhou as plantas arrancadas.

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