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“É urgente ter uma dádiva de sangue mais regular”

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O Dia Nacional do Dador de Sangue comemorou-se a 27 de março, correspondendo também à data de fundação da Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES), que festejou o seu 41º aniversário.
Cartaz da próxima colheita de sangue na Expoeste, nas Caldas da Rainha

O Dia Nacional do Dador de Sangue comemorou-se a 27 de março, correspondendo também à data de fundação da Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES), que festejou o seu 41º aniversário.

Nesta data tão importante, a FEPODABES agradeceu a todos os dadores de sangue das dádivas feitas ao longo do ano, aproveitando para fazer um reforço no que toca a apelar à dádiva de sangue regular, uma vez que “todos os dias são necessárias cerca de 1000 a 1100 unidades de sangue”, realça Alberto Mota, presidente da federação.

“Dar sangue não deve ser visto como uma obrigação, mas sim um ato de grande altruísmo que merece ser festejado”, comenta.

Como entidade que representa 82 associações locais de dadores de sangue, a FEPODABES ambiciona “um movimento unido em torno da autossuficiência do sangue e de uma resposta positiva nos momentos mais difíceis”.

“Com as nossas associadas levamos a cabo ao longo do ano várias colheitas de sangue e atendendo às dificuldades existentes no que toca a dádiva de sangue regular, a FEPODABES vai levar a cabo uma campanha de sensibilização através da distribuição de cartazes, flyers e desdobráveis com informações sobre a dádiva de sangue e os locais onde podem dar sangue”, relata Alberto Mota.

Quando há 41 anos a FEPODABES foi fundada, os desafios eram “terminar com a dádiva de sangue dirigida e renumerada (tornando-a completamente benévola), o aproveitamento total da dádiva de sangue (através do aproveitamento total do plasma) e a não discriminação na dádiva de sangue devido à orientação sexual dos dadores”. Após quatro décadas, os desafios são outros. “Hoje lutamos pelo reconhecimento e fortalecimento do papel do dador de sangue e do papel das associações, grupos e núcleos de dadores de sangue, as quais asseguram tarefas e missões que as próprias entidades estatais, que têm competência nesta área, não conseguem assegurar”, afirma o presidente da FEPODABES.

“O direito à isenção das taxas moderadoras, o direito à dispensa laboral sem perda de direitos no dia da dádiva e ao acesso mais rápido no atendimento no Serviço Nacional de Saúde”, são compensações que podem ajudar a motivar a dádiva.

O responsável sublinha que as associações, grupos e núcleos de dadores de sangue “têm tido o papel fulcral de assegurar funções que o próprio Instituto Português do Sangue e da Transplantação não consegue de imediato  garantir, no que toca a promoção e sensibilização, e de assegurar locais para as colheitas de sangue”, pelo que “são fundamentais para mobilizar os cidadãos para a dádiva benévola de sangue”.

Exemplo disso foi a colheita realizada no passado sábado na Expoeste, nas Caldas da Rainha, organizada pela Associação de Dadores Benévolos de Sangue das Caldas da Rainha (ADBSCR), onde houve grande afluência para recolha de sangue e registo como potencial dador de medula óssea.

A associação organiza recolhas todas as primeiras segundas-feiras de cada mês na Expoeste, das 15h às 19h30, como acontecerá no dia 3 de abril, com os apoios da FEBODAPES e do Instituto Português do Sangue e da Transplantação. Entretanto, a propósito do 41º aniversário da FEPODABES, o presidente da ADBSCR, Luis Noivo, recebeu o certificado de Dirigente do Ano, Honra e Mérito.

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