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Decisão sobre localização de novo hospital do Oeste pode ser adiada até um mês

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Os autarcas de Caldas da Rainha e Óbidos expuseram na semana passada os seus argumentos para convencer o ministro da Saúde de que a melhor localização para o futuro hospital do Oeste é entre estes dois concelhos e terão feito adiar o anúncio da escolha para 30 de abril, um mês depois do que estava inicialmente previsto, anunciou o edil caldense, apesar do Ministério da Saúde não confirmar.
Simulação no terreno proposto para a construção do Novo Hospital do Oeste, entre Caldas e Óbidos, incluindo edifícios de apoio e estacionamento

Os autarcas de Caldas da Rainha e Óbidos expuseram na semana passada os seus argumentos para convencer o ministro da Saúde de que a melhor localização para o futuro hospital do Oeste é entre estes dois concelhos e terão feito adiar o anúncio da escolha para 30 de abril, um mês depois do que estava inicialmente previsto, anunciou o edil caldense, apesar do Ministério da Saúde não confirmar.

Vitor Marques e Filipe Daniel, presidentes das duas autarquias, tiveram uma audiência com Manuel Pizarro, num último esforço para que a opção do Bombarral não seja a selecionada, e segundo o autarca das Caldas, “ficámos de apresentar no início de março um dossiê completo, mais técnico, para análise”, que está a ser elaborado por um conjunto de técnicos e por elementos da Universidade de Aveiro, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa e do CEDRU – Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano.

Assim, de acordo com o autarca, a revelação do local “ficou adiada por um mês”. Contudo, o Ministério da Saúde não confirma o adiamento do prazo, mantendo para 31 de março a apresentação das conclusões do grupo de trabalho criado a análise técnica sobre a localização, segundo revelou à agência Lusa, pese embora admita que “se for necessário, face à complexidade do tema e a decisão estrutural em causa, equacionar-se-á em momento oportuno um eventual prolongamento do prazo por um período nunca superior a 30 dias”.

Para Vitor Marques, trata-se “apenas de duas formas diferentes de dizer a mesma coisa”.

O estudo encomendado pela Comunidade Intermunicipal do Oeste que aponta o Bombarral como a localização ideal para o hospital que deverá servir todos os concelhos do Oeste é contestada pelos municípios das Caldas da Rainha, de Óbidos e também de Rio Maior, que pertence ao Ribatejo mas que sustenta também vir a beneficiar da nova unidade, pois parte da sua população já é servida pelo hospital das Caldas da Rainha.

Filipe Daniel revelou que no seguimento da reunião com Manuel Pizarro, decorrida a 14 de fevereiro, “saí mais confiante pela forma como o senhor ministro manifestou abertura para o diálogo, mas, acima de tudo, pelo que transmitiu de que a decisão da localização seria política e que a obra estaria a arrancar dentro de dois anos”.

“No seguimento desta reunião, percebeu-se que a localização teria que ficar junto a um centro mais urbano e que face a este critério apenas tínhamos duas possibilidades: Torres Vedras e Caldas da Rainha-Óbidos. Neste sentido, foi afirmado pelo governante que Torres Vedras está próxima de Lisboa”, transmitiu o autarca obidense.

“Por forma a resolver-se um problema a médio-longo prazo, questionei o senhor ministro para a possibilidade de haver academia/universidade para profissionais de saúde nesta unidade, ou próximo, uma vez que os cerca de 60 hectares possibilitam a expansão. A resposta foi de que seria uma hipótese”, indicou Filipe Daniel, acrescentando que “o argumento da coesão territorial foi também bem entendido pelo governante, pois falar-se frequentemente disso e depois fazer-se exatamente o contrário não é coerente”.

O presidente da Câmara de Rio Maior, Filipe Santana Dias, alegou que “deslocalizar para fora do concelho das Caldas da Rainha esta unidade hospitalar” deixará cerca de doze mil pessoas do seu concelho com “menos disponibilidade de serviços e menos qualidade de serviço, a partir do momento em que a distância ao hospital se torna maior”.

De acordo com o autarca, apesar de Rio Maior ter como referência o hospital de Santarém, “grande parte da população continua a ser servida nas Caldas da Rainha, nomeadamente nos serviços de Obstetrícia”.

O parecer final estava previsto para o fim de março, mas em alternativa ao Bombarral, os municípios de Caldas da Rainha, Óbidos e Rio Maior defendem que o novo hospital seja construído num terreno na confluência de Óbidos e Caldas da Rainha, com um área total de 196 mil metros quadrados e uma área bruta de construção de 75 mil metros quadrados, acessível através da A8 (que liga a Lisboa) e da A15 (que liga a Santarém), ao IP6 (que liga a Peniche) e com ligações a estações rodoviárias e ferroviárias.

O local permitirá ainda a construção de 1.700 lugares de estacionamento.

Entretanto, os presidentes das câmaras das Caldas da Rainha e de Óbidos lideram uma comitiva, composta por representantes locais de partidos políticos, membros da sociedade civil e representantes da Comissão Cívica de Utentes do Centro Hospitalar do Oeste, que vai entregar nesta sexta-feira de manhã na Assembleia da República a petição “Centro Hospitalar do Oeste nas Caldas da Rainha”.

A petição conta com mais de dez mil assinaturas, número suficiente para ser discutida em plenário da Assembleia da República.

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