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Prazos das obras na Linha do Oeste contestados

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“As obras de modernização e eletrificação da Linha do Oeste, entre Meleças (Sintra) e Torres Vedras, estão paradas vai para dez meses, sem que se vislumbre quando possam vir a ser reatadas, pondo cada vez mais em causa o prazo de conclusão do projeto de reabilitação deste eixo ferroviário, até 31 de dezembro do presente ano”, afirma a Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste.
As obras na Linha do Oeste não andam à mesma velocidade nos troços a intervencionar

“As obras de modernização e eletrificação da Linha do Oeste, entre Meleças (Sintra) e Torres Vedras, estão paradas vai para dez meses, sem que se vislumbre quando possam vir a ser reatadas, pondo cada vez mais em causa o prazo de conclusão do projeto de reabilitação deste eixo ferroviário, até 31 de dezembro do presente ano”, afirma a Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste.

“As obras de modernização e eletrificação da Linha do Oeste, entre Meleças (Sintra) e Torres Vedras, estão paradas vai para dez meses, sem que se vislumbre quando possam vir a ser reatadas, pondo cada vez mais em causa o prazo de conclusão do projeto de reabilitação deste eixo ferroviário, até 31 de dezembro do presente ano”, afirma a Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste.

A comissão sublinha que a Infraestruturas de Portugal e o Governo “têm sido manifestamente incapazes de cumprir o que planificam”. De acordo com o Ferrovia 2020, a modernização da Linha do Oeste, de Meleças às Caldas da Rainha, deveria ter decorrido entre dezembro de 2017 e junho de 2020, contudo, entre Meleças e Torres Vedras só se iniciaram em novembro de 2020.

E apesar de a IP ter informado que a empreitada entre Meleças e Torres Vedras foi retomada “no início de novembro de 2022”, depois de paradas mais de meio ano “por manifestas dificuldades técnicas e financeiras do consórcio a quem foi adjudicada inicialmente a empreitada”, a comissão garante que o anúncio do reinício das obras “não corresponde à verdade”.

O projeto de modernização da Linha do Oeste (Sintra/Figueira da Foz) está dividido em duas empreitadas, sendo a primeira a de eletrificação e modernização do troço entre Mira Sintra-Meleças e Torres Vedras, num investimento de 61,7 milhões de euros.

A segunda consiste na modernização e eletrificação do troço entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, orçada em 40 milhões de euros.

“E, ainda que seja uma realidade que as obras entre Torres Vedras e Caldas da Rainha estão agora em bom ritmo, tal facto não basta para que fiquemos descansados, já que a ausência de obras a sul de Torres Vedras compromete a conclusão integral da obra”, vinca a comissão, que faz notar que “a modernização e eletrificação da Linha do Oeste é da maior importância para o desenvolvimento económico e social da região do Oeste”.

Por outro lado, “continua sem ver a luz do dia, a apresentação do plano de modernização e eletrificação do troço Caldas da Rainha – Louriçal, da Linha do Oeste, cuja temporalidade de execução deveria ir de 2021 a 2025”. “O arranque desta segunda fase da modernização e eletrificação da Linha do Oeste é imperioso para dar coerência na circulação de comboios neste eixo ferroviário, quer no sentido de Coimbra, quer no da Figueira da Foz, a que se associa agora o processo de ligação com a linha de alta velocidade, em Leiria”, alerta.

Relativamente ao prolongamento das obras de modernização da Linha do Oeste até ao Louriçal, a IP adiantou que prevê lançar concurso público “durante o primeiro trimestre de 2023”, faltando a aprovação da portaria de extensão de encargos.

Em relação às obras entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, no passado fim de semana obrigaram a um transbordo rodoviário entre as estações das duas localidades.

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