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José Bernardo Nunes, presidente da Câmara do Cadaval

“Temos estado a investir em infraestruturas que tornam o concelho mais moderno e atrativo”

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Nesta entrevista ao Jornal das Caldas, a propósito das comemorações do feriado municipal, o presidente da Câmara do Cadaval, José Bernardo Nunes, fala das festividades e dos investimentos no concelho.
“Quem me conhece sabe bem da facilidade que tem em poder falar comigo”, afirma o autarca

José Bernardo Nunes, presidente da Câmara do Cadaval

Nesta entrevista ao Jornal das Caldas, a propósito das comemorações do feriado municipal, o presidente da Câmara do Cadaval, José Bernardo Nunes, fala das festividades e dos investimentos no concelho.

JORNAL DAS CALDAS – O Cadaval celebra mais um feriado municipal. Que mensagem tenciona transmitir aos munícipes este ano?

A comemoração do dia do concelho é sempre muito especial, pois significa a determinação e afirmação da população pela sua identidade e cultura, pelas suas raízes.

O Cadaval foi fundado enquanto concelho há mais de 650 anos, por isso tem uma longa história, embora o que comemoremos no dia 13 de janeiro seja a restauração do concelho, que aconteceu em 1898, após três anos de luta pela nossa independência.

A mensagem a passar será aquela que os cadavalenses melhor sabem passar, que gostamos muito da nossa terra, que queremos que o Cadaval se continue a desenvolver e que as populações continuem a afirmar a identidade do concelho do Cadaval como um local bom para viver, trabalhar e constituir família.

JORNAL DAS CALDAS – O que destaca das comemorações deste ano?

Teremos vários momentos que, diria, de destaque, desde o reconhecimento de figuras públicas do concelho que muito contribuíram para o desenvolvimento do Cadaval e das suas pessoas, até à apresentação de uma nova identidade visual da marca do Município do Cadaval.

Pelo meio teremos ainda oportunidade de formalizar uma parceria que temos com o município de Castanheira de Pêra, que pretende potenciar a Real Fábrica do Gelo, que é monumento nacional e uma estrutura praticamente única no mundo.

JORNAL DAS CALDAS – Como é que está a correr este mandato? Que principais dificuldades atravessa?

Queremos sempre mais, julgo que é uma definição de quem ocupa estes cargos.

Quando estamos a desenvolver um projeto, já estamos com a cabeça no próximo, é assim que levo os meus mandatos, mas de facto, nos últimos anos, se já era difícil lidar com o ritmo que as coisas acontecem, com a pandemia e a guerra, tudo se agravou.

Estamos num ponto em que temos o projeto, temos o financiamento, temos o dinheiro, e não temos quem faça a obra, não deixa de ser curioso, porque se me dissessem isso há dez anos eu diria que não era possível.

Atualmente, essa é uma das maiores dificuldades, a que acresce o aumento exponencial dos preços e dos encargos, também para as autarquias, mas, felizmente, temos uma situação económica que nos dá alguma tranquilidade nesse aspeto e nos permite honrar os nossos compromissos.

JORNAL DAS CALDAS – Passada a pandemia, quais são as apostas da Câmara para 2023?

Curiosamente, a pandemia, com todos os aspetos negativos que teve, alguns que ainda hoje se sentem, obrigou-nos também a reinventar a forma e o modo de funcionamento da autarquia, o que nos trouxe mais eficiência.

Força das circunstâncias da altura, passámos a ter serviços mais ágeis e mais próximos das pessoas, que mantemos hoje e isso é positivo.

Diria que essa é a nossa aposta para 2023, estarmos mais próximos das pessoas, para dar as respostas que precisam.

JORNAL DAS CALDAS – Tem ouvido as populações? Quais são as principais reivindicações e pretensões dos habitantes do concelho? Como responderá a autarquia?

Quem me conhece sabe bem da facilidade que tem em poder falar comigo, tenho sempre a porta aberta para todos, por isso tenho a felicidade de poder ouvir diretamente das pessoas as suas reivindicações, o que é muito bom para quem ocupa estes cargos, que às vezes parecem distantes e de difícil acesso.

No meu caso, garanto que não é assim, e isso dá-me a possibilidade de ter uma noção muito real das pretensões das pessoas.

Por princípio tento sempre ir ao encontro que daquilo que preocupa a população, encontrando as respostas que julgo mais adequadas.

Confesso que nem sempre é possível, pois os recursos não são ilimitados, mas na grande maioria das vezes consegue-se encontrar uma solução.

JORNAL DAS CALDAS – Como carateriza o concelho no contexto da região Oeste? Tem capacidade para se afirmar como um município em desenvolvimento?

Eu diria ao contrário, a região Oeste carateriza-se pelo conjunto dos concelhos que a compõem e são estes que lhe dão a identidade que tem.

É essa diversidade que faz do Oeste uma das regiões mais dinâmicas do país.

O Cadaval faz parte dessa diversidade e acompanha o desenvolvimento da região, dando o seu contributo para a economia da região que é o motor da sociedade.

Sem perder a identidade que nos carateriza, a aposta no desenvolvimento é uma constante.

Ao Município cabe a tarefa de criar condições para que se atraia investimento, mas também o talento das pessoas.

Julgo que a chave para o sucesso passa por aí e nesse aspeto temos estado a investir em infraestruturas que tornam o concelho mais moderno e atrativo.

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