A seleção portuguesa de ténis venceu por 3-1 a eliminatória do Grupo Mundial 1 da Taça Davis contra o Brasil, tendo sido convocados os jogadores João Sousa (número um português e 56.º classificado no ranking ATP em singulares e 137.º em pares), de Guimarães, Nuno Borges (93.º em singulares e 70.º em pares), da Maia, Francisco Cabral (1126.º em singulares e 45.º em pares), do Porto, Gastão Elias (210.º em singulares e 1027.º em pares), da Lourinhã, e Frederico Silva (250.º em singulares e sem ranking de pares), das Caldas da Rainha. Os dois últimos acabaram por não jogar, uma vez que a vitória aconteceu sem que tenha havido necessidade de disputar todos os jogos.
Perspetivava-se um frente-a-frente equilibrado em Viana do Castelo, nos dias 16 e 17 de setembro,
Frederico Silva manifestou que “é muito bom estar de volta à equipa e é sempre um orgulho representar Portugal”. Estava preparado para jogar, mas realçou que mais importante era o capitão Rui Machado “saber que tem os jogadores todos à sua disposição para o que for preciso”.
O sorteio ditou que era João Sousa a abrir a eliminatória, tendo pela frente o número dois do Brasil, Felipe Meligeni (143.º em singulares e 100.º em pares), triunfando por 6-1 e 6-3. Depois, Nuno Borges enfrentou o melhor classificado da equipa brasileira, Thiago Monteiro (65.º em singulares e 405.º em pares), ganhando por 6-7, 6-4 e 7-6.
No sábado, a jornada começou com o encontro de pares entre Francisco Cabral e Nuno Borges contra Rafael Matos (784.º em singulares e 36.º em pares) e Felipe Meligeni. Os portugueses são atualmente os dois melhores classificados do país na hierarquia de pares, mas os brasileiros venceram por 6-3, 0-6 e 6-3.
Com a eliminatória em aberto, coube a João Sousa conquistar o ponto que concluiu as contas: tal como na véspera, quando abriu o confronto com um triunfo autoritário, venceu Thiago Monteiro pelos parciais de 6-3 e 6-1.
A vitória apurou Portugal para as Davis Cup by Rakuten Qualifiers, marcadas para a semana de 30 de janeiro de 2023. Trata-se da ronda de acesso às Davis Cup by Rakuten Finals, a fase final da competição que reúne as 16 melhores equipas do mundo.
Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, manifestou que chegar à fase final seria um “grande prémio” para os jogadores, pois “temos visto ao longo dos últimos anos que todos têm muito empenho e vontade em representar a seleção nacional, o que não acontece em todos os países”.
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