A Feira Nacional da Hortofruticultura – Frutos 2022, que se realizou, de 25 a 28 de agosto nas Caldas da Rainha, juntou mais de “25 mil visitantes” revelou o presidente da Câmara Municipal, fazendo um balanço “positivo” daquele que foi o regresso do certame.
“Este é um ano especial porque é um retorno à atividade”, começou por referir Vítor Marques, durante o balanço da Frutos, sublinhando que é uma grande tradição das “festividades caldenses, por toda a dinâmica voltada para a fruticultura e horticultura, além de todo o conjunto de eventos que acompanham esta feira e da possibilidade que temos em evidenciar o nosso tecido empresarial e artesanal”.
“A adesão do público nestes quatro dias demonstra bem a importância do evento, que continua a cativar as pessoas”, relatou, acrescentando que “é algo que o deixa particularmente satisfeito, satisfação essa que se estende aos empreendedores, comerciantes, artesãos e gastrónomos presentes que divulgaram e comercializaram os seus produtos”.
“É um espaço convidativo, pelo ambiente de confraternização, não só para 52 mil habitantes caldenses, como também para diversos turistas e emigrantes”, adiantou.
Com a presença de 130 expositores, o autarca disse que “o território conseguiu, mais uma vez, ter a representação da sua comunidade e da sua atividade económica e isso enche-nos de orgulho na mesma medida que nos enche de orgulho as pessoas que contribuíram outra vez para que esta feira se realizasse”, salientou.
Segundo o presidente da câmara, poderia ter “havido mais adesão na área da fruticultura, o que não sucedeu porque esta é uma época em que os produtores estão no auge do seu trabalho com a colheita da fruta tendo uma maior dificuldade em estar presente”.
Vítor Marques defende o acesso livre ao certame e um bilhete pago para os concertos, um contributo do público diminuir o peso do investimento inicial. “Ter uma taxa de entrada não ia de todo ao encontro com aquilo que é foco do evento”, contou.
O autarca elogiou ainda a forma como os concertos e a feira puderam coexistir, “na medida em que enquanto o recinto dos concertos enchia, a parte dos expositores e comes e bebes manteve-se com muitas pessoas”.
Autarca admite aumentar os dias da Frutos 2023
O presidente do Município admite ainda haver espaço para evolução e aperfeiçoamento na organização de certos aspetos da feira, nomeadamente a “confusão que se deu na noite de sábado, devido ao concerto que esgotou da dupla Calema, que gerou confusão na entrada no recinto, o que atrasou por 30 minutos a atuação”.
Dada a confusão com muita gente que tentava entrar no recinto do concerto, o que gerou indignação e protestos por parte da população, a organização decidiu à última hora abrir outra entrada. O presidente da autarquia foi para uma das entradas validar os bilhetes.
Vitor Marques explicou que houve “muitas pessoas que compraram bilhete um pouco antes do espetáculo, o que surpreendeu a organização relativamente à grande afluência”. Admite, numa próxima edição, fazer “um modelo diferente quanto aos acessos”.
Destacou a proteção do certame que foi feita pela equipa de segurança, pela PSP, Proteção Civil do Município, Cruz Vermelha e Bombeiros das Caldas e que tinham um plano de evacuação.
O autarca explica a redução do número de dias de feira com a “inflação devido aos custos dos combustíveis e de mão-de-obra para a parte técnica dos concertos, em termos dos sistemas de som e iluminação”.
Em 2023, Vitor Marques poderá aumentar o número de dias da Frutos e também fazer crescer a área de consumo de comidas e bebidas (zona do parque das bicicletas).
O autarca recordou que uma das novidades do certame foi o local dos “comes e bebes” com um segundo palco no fundo, uma medida bastante “elogiada”.
Durante os quatro dias, ouviu-se “o feedback por parte dos responsáveis pelos expositores para que, daqui para a frente, haja oportunidade de melhorar o que for necessário”.
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