A Comissão Concelhia de Óbidos do PCP considera que “só se resolve o grave problema da falta de médicos” no Centro de Saúde de Óbidos com a “urgente contratação de novos profissionais que venham substituir as faltas existentes e a quem devem ser dadas as justas condições de trabalho, para garantir a sua permanência no Serviço Nacional de Saúde”.
Os comunistas apontam que em Óbidos “quase 50% da população não tem médico de família, mas também outros profissionais de saúde”, para além de “faltar equipamentos e instalações para dar resposta às necessidades requeridas”.
A estes problemas juntam-se “graves insuficiências no que toca aos cuidados hospitalares promovidos pelo Centro Hospitalar do Oeste, que não consegue dar resposta às elevadíssimas solicitações das populações, devido à dimensão, em meios humanos, equipamentos e instalações reconhecidamente insuficientes”.
Segundo o PCP, “aqueles que agora se manifestam preocupados com a situação que se vive em Óbidos, designadamente, a maioria PSD na Câmara, são os mesmos que nos sucessivos governos de maioria PSD com ou sem CDS, promoveram cortes orçamentais, encerraram serviços, impediram o recrutamento de novos efetivos e retiraram direitos aos trabalhadores da saúde”.
Por outro lado, sustentam os comunistas, “não ficam isentos de culpa os governos do PS que acompanharam estas políticas”.
O PCP afirma que “o objetivo final destas políticas é o da entrega a privados destes mesmos serviços”, fazendo alusão ao que “foi anunciado publicamente pelo presidente da Câmara Municipal de Óbidos”, de que “pretende-se concretizar, pelo envolvimento da Câmara, do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte e da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos, que alegadamente contratarão médicos reformados para suprir as faltas existentes”.
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